Para calcular a tabelinha e descobrir os dias em que a chance de engravidar ao ter relações sexuais desprotegidas é menor, preencha a calculadora com as características do seu ciclo menstrual:
A ovulação ocorre 14 dias após o início da menstruação. Com a média de dias do ciclo menstrual, subtraia 14 para saber o dia provável da ovulação. As chances de engravidar também são altas nos três dias antes e depois dessa data, uma vez que os espermatozoides podem sobreviver por até três dias no organismo feminino.
O cálculo do período fértil é simples. A mulher deve saber exatamente o número de dias do seu ciclo menstrual. Esse controle pode ser registrado em um caderno, um calendário ou por um aplicativo de celular.
O método da tabelinha calcula o período fértil da mulher, época do ciclo menstrual com a maior probabilidade de gravidez. Esse conhecimento é importante para os casais que desejam engravidar, como para aqueles que buscam evitar uma gravidez indesejada. Porém, ele não é recomendado como um método contraceptivo por ter uma alta margem de erro.
A taxa de eficácia da tabelinha é de apenas 75% – um número bem inferior a outros métodos, como a pílula, a injeção anticoncepcional, o DIU e o preservativo. No entanto, ela ajuda as mulheres que desejam engravidar a calcular o período fértil.
A especialista explica que o primeiro dia do ciclo menstrual corresponde ao início do fluxo sanguíneo, então, a ovulação ocorre em torno do 14º dia do ciclo. Já “o período fértil acontece alguns dias antes e depois da ovulação, geralmente, dura 7 dias (do 10º ao 16º dia do ciclo menstrual)”.
A tabelinha é mais eficaz nos ciclos menstruais regulares, em que o intervalo entre um período e o outro é sempre o mesmo. Para os ciclos irregulares, o método pode ser feito, mas não será tão preciso. Nesses casos, a mulher deve considerar o primeiro dia da menstruação dos últimos 6 meses ou 1 ano para saber a média de dias do seu ciclo menstrual.
A tabelinha é um método contraceptivo com o objetivo de calcular quais são os dias férteis do ciclo menstrual. O período fértil é o momento do mês em que a mulher tem mais chance de engravidar. Por isso, casais que desejam ter filhos devem ter relações sexuais nesse período. Caso contrário, o ideal é evitar ter relações sexuais sem proteção nesses dias.
O mais indicado é usar a tabelinha com algum outro método contraceptivo não hormonal, como o preservativo e o DIU. A camisinha feminina e masculina, além de evitar a gravidez, também protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O DIU libera hormônios (DIU hormonal) ou íons de cobre (DIU de cobre – menos indicado) no útero a fim de criar um ambiente hostil para os espermatozoides.
Para fazer a sua própria tabelinha e ter sempre por perto, basta anotar em um calendário os dias da sua menstruação, para poder fazer as contas e saber exatamente quando deve ter relações.
Em ambas as situações as probabilidades são mais remotas. No entanto, em mulheres com ciclos irregulares, a ovulação pode ocorrer de maneira errática, permitindo a gestação em períodos não habituais.
A tabelinha não é um método totalmente eficaz para evitar a gravidez, especialmente em mulheres com ciclos menstruais fora da faixa de 26 a 32 dias. Cerca de 5 mulheres em cada 100 engravidam no primeiro ano, mesmo quando a tabelinha é utilizada corretamente.
De modo geral e se não houver condições adversas, todo ciclo menstrual a mulher ovula, pois o corpo se prepara para uma possível gravidez. Nos dias próximos da ovulação, as chances de a mulher engravidar são maiores. Por isso, ele é chamado de período fértil.
De acordo com a profissional, quando o assunto é evitar a gravidez, a tabelinha é desvantajosa, pois está “sujeita às variações na dependência da regularidade ou não dos ciclos. Além disso, os ciclos ovulatórios oscilam”. Outro ponto negativo é que a mulher não pode ter relação sexual durante o período fértil e, mesmo assim, não é um método eficaz para evitar a gravidez. Por outro lado, é um ótimo exercício para conhecer o funcionamento do próprio corpo.
Apesar da tabelinha ser interessante para saber qual o melhor momento do mês em que há maior probabilidade para engravidar, nem todas as mulheres possuem o ciclo menstrual regular e, por isso, pode ser mais difícil identificar o período fértil e, assim, utilizar a tabelinhas para engravidar.
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A tabelinha é um método que ajuda a engravidar mais rápido, pois ajuda a descobrir quando é o período fértil, que é o período em que ocorre a ovulação e há mais chances do óvulo ser fecundado pelo espermatozoide, resultando em gravidez.
O DIU de cobre não afeta a ovulação. O sangramento menstrual pode aumentar nos primeiros três a seis meses, mas o sangramento deve diminuir com o tempo (9).
Quais as chances de engravidar com DIU? Como acontece com a maioria dos métodos contraceptivos, a probabilidade de uma mulher ficar grávida mesmo usando um dispositivo intrauterino são muito pequenas, em torno de 0,2% e 0,7%.
Uma mulher que utiliza o DIU como método contraceptivo pode, de fato, engravidar, porém essa é uma situação extremamente rara e que acontece principalmente quando o DIU se encontra fora da posição correta, o que facilita a gravidez.
Os DIUs são muito eficazes. A taxa de falha do DIU TCU 380A é de mais ou menos 0,5%, ou seja, de cada 200 mulheres que colocam o DIU uma pode engravidar no primeiro ano de uso. A probabilidade de uma mulher com o DIU TCU 380A engravidar depois do primeiro ano de uso é escassa.
Para o Mirena, que é hormonal, não. "O Mirena só perde a eficácia se for expelido pelo organismo", afirma. Ainda segundo Malavasi, o modelo usado por Eduarda possui uma taxa de falha de apenas 0,2% ao ano. Isso quer dizer que a cada mil mulheres, pelo menos duas vão engravidar.
Olá. O DIU vencido tem um potencial de infecção já que é um corpo estranho dentro do seu organismo. No entanto, existem diversos trabalhos científicos que existe segurança na manutenção do DIU por 7 anos e até mais. A grande chance é que você não tenha nenhuma infecção.
É raro o DIU se deslocar. Mas pode acontecer, e aí a proteção fica ameaçada. Esse truque ensina como sentir o fio do dispositivo e ter certeza de que ele está posicionado corretamente no útero. O Dispositivo Intrauterino, conhecido mesmo como DIU, é um dos métodos contraceptivos mais seguros que existem.
O DIU é um contraceptivo que precisa ficar alocado bem na cavidade uterina. Raramente ele sai do lugar, mas quando acontece é fácil perceber pelos sintomas como dor abdominal, sangramento irregular e até umas pontadas na parede do útero.
Sexo com DIU não vai desalojá-lo Seu DIU pode deslizar para fora (os médicos chamam isso de expulsão), mas é superincomum. No primeiro ano após a obtenção de um DIU, a taxa de expulsão é de aproximadamente 5%. Fazer sexo não aumentaria nem diminuiria esse risco. Alguns úteros apenas expelirão o dispositivo.
Mesmo que o DIU hormonal esteja mal posicionado ou no colo uterino, você está protegida contra a gravidez. No entanto, o DIU mal posicionado pode gerar cólicas menstruais, dor na relação, dor pélvica e pode evoluir para expulsão completa pela vagina.
Um exame clínico, feito durante a própria consulta ginecológica, já é capaz de identificar o posicionamento do objeto. Ao olhar colo do útero e visualizar o fio, o médico consegue monitorar a posição do dispositivo. Se o deslocamento for comprovado, é só reposicionar o DIU ou fazer uma nova aplicação.
O seu parceiro não consegue sentir o dispositivo intrauterino propriamente. Mas, embora não seja comum, ele pode sentir os fios do DIU que ficam para fora do colo do útero. Neste caso, o ginecologista pode cortar mais os fios.
Sim. O fio do DIU Hormonal Mirena é feito com Nylon semelhante ao fio de pesca e poderá ser percebido com o dedo introduzido no fundo da vagina na direção do colo do útero.
O homem pode sentir as hastes durante a penetração? Não é comum que o parceiro se queixe da presença do DIU, mas pode acontecer. É possível que ele sinta o fio do dispositivo no fundo da vagina durante a relação sexual. E sim, é o fio, e não a haste, pois essa fica posicionada dentro da cavidade uterina.
O DIU hormonal em posição baixa ou no colo uterino também lhe protege contra a gravidez. Mas tem um risco maior de dor pélvica, irregularidade menstrual, dor na relação sexual e de expulsão completa. O risco de falha do DIU hormonal é de 2 gravidezes a cada 1000 mulheres por ano ( risco de 0,2%).
Para eficácia do DIU de cobre, é necessário que esteja na cavidade uterina. Assim, quando está no colo, está baixo e há maior risco de engravidar. Há a possibilidade reposicionar, mas o ideal é retirá-lo e inserir um novo, no mesmo momento.
Os sintomas mais comuns relacionados a perfuração do útero através do Diu são cólicas e/ou sangramento.
Perfuração do útero por dispositivo intra-uterino (DIU) é complicação rara e grave, ocorrendo a cada 350 a 2.
"A presença do DIU dentro do útero pode agir como facilitador de infecção, que é capaz de subir do útero para as trompas e ovários, chamada de doença inflamatória pélvica, além de evoluir para peritonite, infecção abdominal. Daí pode cair na corrente sanguínea e virar uma sepse", explica.
Nem sempre a própria mulher consegue sentir o fio do DIU na vagina, mas isso não significa que o mesmo está mal posicionado. Em alguns casos, fazendo um toque mais fundo na vagina, a mulher pode sentir o fio do DIU e isso significa que se encontra bem posicionado.
A perfuração do útero pelo DIU Mirena na grande maioria das vezes ocorre durante a sua colocação. Pode se encontrar relatos na literatura de perfurações espontâneas, porém são muito raros. Para evitar essa complicação, é sempre importante procurar um profissional com experiência nesse tipo de procedimento.