substantivo masculino Oportunidade ou possibilidade de tomar decisões por vontade própria, seguindo o próprio discernimento e não se pautando numa razão, motivo ou causa, estabelecida: a fé não impõe regras, mas confia no livre-arbítrio de cada cristão.
arbítrio é um bem concedido por Deus. No Livro I, Agostinho e Evódio chegam à conclusão que o homem possui o livre-arbítrio (a vontade livre). ... Agostinho acredita que o livre-arbítrio é um bem e, sendo assim, só pode ser dado por Deus, pois este é a fonte de todo o bem.
Santo Agostinho
Para Agostinho, o livre-arbítrio é um Dom de Deus, conferido ao homem, permitindo-o agir livremente segundo a sua vontade. É a utilização consciente da liberdade, guiada pela vontade. Ele torna-se causa do mal, por meio dos que o recebem, pois estes não o usam devidamente.
Livre-arbítrio ou livre-alvedrio são expressões que denotam a vontade livre de escolha, as decisões livres. O livre-arbítrio é a capacidade de escolha autónoma realizada pela vontade humana. ... A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e mais recentemente na história da ciência.
7,9), Agostinho reconhece a prioridade da razão, como expressão de bom senso natural, a conferir razoabilidade à fé, de modo que são verdadeiras e sem contradição as duas formas que utiliza: crede ut intelligas e intellige ut credas.
Do significado da fé e razão em Santo Agostinho passa-se à sua meta, a busca da verdade (se ela pode ser alcançada ou não) e compreensão da revelação. Chega-se então à explicitação da passagem de Gênesis 1, 26: assim como Deus é Trindade, a essência da alma é trinitária (memória, inteligência, vontade).
Contra o maniqueísmo, que afirmava que o Bem (espírito) e o Mal (matéria) eram forças coeternas, opostas e em luta, Agostinho resolveu o problema do mal, desvinculando-o totalmente de Deus, (o Sumo Bem criador de tudo) e constatando que a culpa da presença do mal no mundo deve-se ao mau uso que fazemos de nosso livre- ...
As dificuldades enfrentadas no campo racional quando se apresenta Deus como causa de todas as coisas. Como Santo Agostinho (354-430) justifica a existência do mal a partir da noção de livre-arbítrio e da distinção daquele em ontológico, moral e físico.
12 de fevereiro de 1804
O termo Revolução Copernicana diz respeito a uma analogia que Kant faz com a proposta de Copérnico, na passagem do antropocentrismo para o heliocentrismo, em que o mesmo poderia ser aplicado na metafísica, deslocando o sujeito da periferia do conhecimento para colocá-lo no centro.