Osmolalidade sanguínea é fundamentalmente a dosagem de sódio dissolvido no soro. Sódio é o principal eletrólito no sangue, urina e fezes. Ele funciona com o potássio, cloreto e CO2 (na forma de bicarbonato) para a manutenção da neutralidade elétrica no organismo e o equilíbrio ácido-base.
A queda na osmolaridade do sangue promove um queda na secreção de ADH, o que diminui a permeabilidade nos túbulos distais e ductos coletores, de modo que a reabsorção de água nos rins é diminuída. Nesse caso temos uma maior produção de urina.
O diagnóstico é por medição do sódio sérico. Eletrólitos e osmolalidade plasmáticos e urinários e avaliação do estado do volume ajudam a determinar a causa. O tratamento inclui restrição de ingestão de água e promoção de sua perda, reposição de qualquer deficiência de sódio e tratamento da doença subjacente.
A hiponatremia ocorre quando o corpo contém muito pouco sódio para a quantidade de líquido que contém. O corpo pode ter um volume de líquido excessivo, deficiente ou normal. Em todos os casos, no entanto, o sódio é diluído. Por exemplo, a pessoa com vômito ou diarreia graves perde sódio.
A falta de sal no organismo pode causar sintomas como tontura, batimentos cardíacos acelerados, constipação, fadiga, dor de cabeça e até desmaios. Em casos extremos, a restrição excessiva pode até mesmo fazer o cérebro inchar.
A deficiência de cloro no corpo humano causa problemas digestivos, nos dentes, contraturas musculares e perda de cabelo. A maior parte do mineral é excretada pelos rins e pelo suor. É importante reforçar que, nas situações de perda de sódio (diarreia, vômitos, sudorese excessiva), perde-se também cloro.