O uso dos porquês é um dos assuntos da língua portuguesa que mais causa dúvidas entre os falantes. Para que o emprego dos porquês seja feito de forma correta, é essencial entender e distinguir as quatro formas: porque, porquê, por que ou por quê.
Para que o emprego dos porquês seja feito de forma correta, é essencial entender e distinguir as quatro formas: porque, porquê, por que ou por quê.
No início de frase, o “porque” nunca tem acento, não importa o teor da frase. Se a frase for uma pergunta e o “por que” vier no início, você vai usar o “por que” separado e sem acento. ... Se a frase for uma resposta e o “porque” vier no início, você vai usar o “porque” junto e sem acento.
Usamos PORQUÊ (junto e com acento circunflexo) quando essa palavra for usada como substantivo. Geralmente é antecedida por artigo e tem sempre a ideia de “o motivo”, “a causa”. Ex.: Não sei o porquê de sua atitude hoje. ... Usamos PORQUE (junto e sem acento circunflexo) quando introduzimos uma explicação e uma causa.
Essa é uma dúvida comum para quem escreve. No entanto, o uso de cada um desses termos é bem simples. A palavra “onde” é usada para se referir a um lugar, o equivalente a “em que”. Já “aonde” é a combinação da preposição “a” com o advérbio ou pronome relativo “onde”.
Fiquei feliz porque tirei uma boa nota. Fiquei feliz pois tirei uma boa nota. Fiquei feliz uma vez que tirei uma boa nota. Fiquei feliz dado que tirei uma boa nota.
Resposta: Estou alegre hoje, porque vou ao circo. Explicação: 'Porque' é utilizado em explicações, por isso se enquadra melhor na frase acima.
Porque junto e sem acento é usado em respostas e frases afirmativas. Por funcionar como uma conjunção, ele liga duas orações explicando a relação de causa entre elas. ... (liga a oração “não tinha dinheiro” a “não viajei”, explicitando a relação de causa) Quero ir embora porque estou cansada.
É usado para indicar explicação ou causa, por isso, de modo geral, aparece em respostas. Equivale a “pois”, “já que” e “a fim de”. Não vou à festa, porque estou cansada.
"Por que" em perguntas e afirmações E sei por quê. É que há toda uma geração de brasileiros que aprendeu o seguinte: por que separado se usa em perguntas; porque junto se usa na resposta. É verdade, mas não é a verdade toda. O correto é acrescentar que por que separado também se usa em respostas e afirmações.
1. Preposição + um pronome interrogativo. Esta construção deve ser usada nas interrogativas diretas e indiretas: “Por que você faltou à aula?” e “Não sei por que faltou à aula”; nestes casos, subentende-se “por que motivo”.
a – Não revelou o motivo por que não foi ao trabalho. b – Estavam ansiosos porque o dia já havia amanhecido. c – Eis o porquê da minha viagem. d – Ele não veio por que estava doente.
Só isso. É o mesmo que perguntar "Por qual razão?", "Por qual motivo?". De acordo com o professor, esse "quê" vira tônico na entonação. Assim, quando há um “por que” separado encerrando uma frase, ele ganha o acento e passa a ser “por quê”.
Não há nenhum exemplo na língua portuguesa em que o porquê não é separado nas interrogações; já o porquê, explicativo, é o porquê da resposta. Aquele que se escreve sempre junto (porque), visto que substitui a conjunção “pois” ou, na sua versão causal, “como”. Esse porquê tem como particularidade nunca ser acentuado; e.
Por que você não me conta a verdade e me explica o porquê disso tudo? Sentido interrogativo. Pois no início da frase é no sentido interrogativo, e por isso deve escrever-se separadamente.
Usa-se por que, quando houver a junção da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para facilitar, dizemos que se pode substituí- lo por por qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual.
Segundo a norma culta, a forma correta de escrita desta expressão é não há de quê. Contudo, a expressão não tem de quê é frequentemente utilizada, sendo aceitável em linguagem informal. Não há de quê e não tem de quê são formas corteses de responder a um agradecimento, indicando que não há motivo para o agradecimento.