Os solos podem ser naturalmente ácidos em razão da pobreza do material de origem em cálcio, magnésio, potássio e sódio, que são as bases trocáveis do solo ou à intensidade dos processos de intemperização, que resultam em maiores teores de hidrogênio e alumínio no complexo de troca do solo e, consequentemente, também na ...
A acidez do solo se divide em ATIVA e POTENCIAL. Acidez ativa: são os íons H+ da solução do solo em concentrações baixas quando comparados com os íons H+ adsorvidos. É expressa pelo valor do pH do solo. ... Como o H+ representa menos de 5% da acidez trocável, é admitido apenas o Al³+ trocável.
e) Poder tampão dos solos: a capacidade ou poder tampão do solo diz respeito à resistência do solo em ter o valor de seu pH alterado, quando tratado com ácido ou base. Quanto maior a acidez potencial maior será o poder tampão do solo.
“A prática da calagem é, atualmente, o método mais comum para fazer a correção da acidez do solo, apresentando as vantagens de, ao mesmo tempo, neutralizar o alumínio, elevando o pH do solo, e fornecer cálcio e magnésio, que são elementos fundamentais para a nutrição das plantas”, ensinam os pesquisadores.
Para a correção do solo geralmente é recomendada por meio da gessagem e/ou calagem, a qual consiste em aplicar substâncias para aumentar o teor de cálcio e enxofre, a fim de haver mais interação e absorção de nutrientes.
O calcário deve ser aplicado cerca de 3 meses antes do plantio da cultura. Assim, há tempo de reagir com o solo e reduzir a acidez. Lembrando que o calcário no solo precisa de umidade para reagir. Assim, dependendo da região, essa aplicação deve ser feita ainda antes dos 3 meses.
O calcário deve ser espalhado uniformemente ao longo do terreno, o que aumenta a superfície de contato e facilita a reação. No caso de solos ácidos e com calagem superior a quatro toneladas por hectare, é recomendável a aplicação parcelada do calcário.