São elas: espacial, corporal, interpessoal, intrapessoal, naturalística e musical. Ele sugere que o ser humano dispõe de graus variados de cada uma dessas inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam, organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar coisas novas.
Para Gardner, a inteligência consiste na habilidade de resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais. Na teoria, ele concluiu, a princípio, que há sete tipos de inteligência: Lógico-matemática é a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções.
As múltiplas inteligências são o conjunto de habilidades que compreendem as inteligências. Embora haja todas estas competências, são raros aqueles que conseguem desenvolver os 8 tipos de inteligência.
Assim, por exemplo, para desenvolver as inteligências inter e intrapessoal, o trabalho em grupo e os projetos podem ser grandes aliados. Da mesma forma, usar livros de literatura nas aulas de matemática pode ajudar alunos com perfil mais associado à inteligência linguística a aprender essa disciplina.
Gardner faz referência a outras duas inteligências, a saber, a naturalista e a existencial: a primeira seria a capacidade humana de reconhecer objetos na natureza e a sua relação com a vida humana; a segunda está ligada ao entendimento para além do corpo, o transcendente, o entendimento sobre a vida, a morte e o ...
A teoria das inteligências múltiplas surge justamente para explicar que a inteligência abrange diferentes áreas. Ou seja, o indivíduo pode não ter uma profunda habilidade com questões lógicas, mas pode apresentar um desempenho exemplar com linguística, situações interpessoal e intrapessoal etc.
Atividades para desenvolver a inteligência existencial
Existem diferentes atividades para ajudar uma criança a desenvolver sua inteligência naturalista, que podem ser agrupadas em:
Para Piaget, a inteligência seria, então, um "conjunto de operações vivas e atuantes", "uma forma de equilíbrio a que tendem todas as estruturas" (piaget, 1947-1977, p. 16-7). Nesse sentido, uma ação é tanto mais inteligente quanto mais evoluídas forem as estruturas a ela subjacentes.
Inteligência tem sido definida popularmente e ao longo da história de muitas formas diferentes, tais como em termos da capacidade de alguém/algo para lógica, abstração, memorização, compreensão, autoconhecimento, comunicação, aprendizado, controle emocional, planejamento e resolução de problemas.
No início do século 20, enquanto Alfred Binet estudava na França um modo de medir a inteligência de crianças, um grupo de cientistas buscava um teste semelhante nos EUA, mas movido pelo princípio da eugenia. Eles queriam comprovar que determinadas raças eram “inferiores” e e que, por isso, deviam ser esterilizadas.
Os testes de QI surgiram na China, no século V, porém só começaram a ganhar caráter científico a partir do século XX. ... Neste período, foram elaborados diversos métodos para a avaliação da capacidade intelectual dos indivíduos, entretanto, o mais importante deles foi desenvolvido por John C.
século XX
O psicólogo Lewis Terman, da Universidade Stanford (EUA), adaptou o teste francês, rebatizado como Stanford-Binet. Avaliando aritmética, memorização e vocabulário, o exame foi o primeiro a classificar as pessoas por um QI (quociente de inteligência), agrupando-as em diferentes patamares de capacidade.