O tabagismo é uma doença (dependência de nicotina) que tem relação com aproximadamente 50 enfermidades, dentre elas vários tipos de câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia), doenças do aparelho respiratório (enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, ...
Se você é fumante habitual, tem 90% de chance de sofrer de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (Dpoc), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). E é provável que você nem saiba disso. A Dpoc é caracterizada por uma redução persistente do fluxo de ar.
Os fumantes são acometidos com maior frequência por infecções como sinusites, traqueobronquites, pneumonias e tuberculose. Além disso, o consumo do tabaco é a principal causa de câncer de pulmão e importante fator de risco para doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), entre outras doenças.
De acordo com um novo estudo, fumantes sentem tal sensação porque fumar estimula o fluxo de substâncias químicas no cérebro associadas à "sensação boa". O sistema do cérebro afetado é o mesmo estimulado pela morfina e heroína.
O ato de fumar está associado a alterações na qualidade vocal, deixando a voz mais grave e mais falha (rouquidão) ao longo do tempo. A fumaça quente agride o sistema respiratório e as pregas vocais. Assim, altera o funcionamento normal, ressecando e causando irritação da mucosa do nariz, boca e laringe.
Quando chegam à traqueia, a fumaça do cigarro paralisa os cílios que limpam o muco e outras partículas invasoras do sistema respiratório. Com isso, o pulmão fica congestionado, prejudicando a troca de ar, resultando na inflamação do órgão.
Os pulmões e suas estruturas até podem se regenerar e permitir melhora na qualidade de vida, mas os danos acumulados são irreparáveis. Ao cessar o tabagismo, a recuperação começa imediatamente. Mesmo após anos fumando, alguns meses são suficientes para promover melhora na qualidade de vida da maioria dos fumantes.