Escola literária marcada pela inovação e revolução Representado por grandes nomes como Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, Branquinho da Fonseca, Alves Redol e José Régio, o Modernismo Português nasceu com três fortes e principais características: a revolução, a inovação e a ousadia.
No Brasil, a temática empregada no modernismo possuía sobretudo um caráter nacionalista-ufanista. Essa característica foi notada pela valorização da língua brasileira e do folclore, expressos pela liberdade formal dos versos livres e brancos (ausência de métrica e rima).
A proposta do movimento era a de assimilar outras culturas, mas não copiar. A marca símbolo do Movimento Antropofágico é o quadro Abaporu (1928) de Tarsila do Amaral, o qual foi dado de presente ao marido, Oswald de Andrade. A divulgação do movimento era realizado na Revista de Antropofagia, publicada em São Paulo.
O Manifesto Antropofágico foi um marco no Modernismo brasileiro, pois não somente mudou a forma do brasileiro de encarar o fluxo de elementos culturais do mundo, mas também colocou em evidência a produção própria, a característica brasileira na arte, ascendendo uma identidade tupiniquim no cenário artístico mundial.
Apregoando ainda o primitivismo da geração do modernismo brasileiro de 1922, aprofundando a consciência daquele primeiro modernismo, Oswald afirma no seu manifesto que "só a antropofagia nos une", propondo "deglutir" o legado cultural europeu e "digeri-lo" sob a forma de uma arte tipicamente brasileira.
O Manifesto Antropófago (ou Manifesto Antropofágico) foi um Manifesto Literário escrito por Oswald de Andrade, principal agitador cultural do início do Modernismo no Brasil. ... A Antropofagia, como movimento cultural, foi tematizada por Oswald nesse manifesto, mas também reapareceu outras vezes em sua obra.
substantivo masculino Condição, particularidade ou ação de antropófago; característica de quem come carne humana; canibalismo ou antropofagia.
A palavra “gabinetismo” foi criada por meio da palavra “gabinete”, à qual se adicionou o sufixo -ismo. Esse termo significa “tornar as coisas dignas de gabinete”, ou seja, de serem tratadas com burocracia, racionalismo.