Hibridização é o nome dado à fusão ou à união de orbitais atômicos incompletos, fenômeno que aumenta o número de ligações covalentes que um átomo pode realizar. Lembrando que orbital é a região do átomo em que há maior probabilidade de encontrar um elétron.
A hibridização do tipo sp3 ocorre em qualquer molécula na qual o carbono efetue quatro ligações sigma e é resultado da “mistura” de orbitais atômicos puros. ... Desse modo, conclui-se que se o elemento possui um orbital incompleto (com apenas um elétron), ele poderá realizar apenas uma ligação covalente.
A hibridização sp3 do carbono é um fenômeno físico que ocorre quando um átomo de carbono realiza quatro ligações do tipo sigma. ... Como em um átomo de carbono existem apenas dois orbitais incompletos, ele deveria fazer fazer apenas 2 ligações.
Para isso precisa-se olhar as ligações que o carbono faz. Se ele faz 4 ligações simples, ele é um carbono sp3. Se ele faz uma ligação simples e duas ligações duplas, ele é um carbono sp2. Se ele faz duas ligações duplas ou uma ligação tripla e uma simples, ele é um carbono sp.
De forma análoga, a hibridização sp² e sp³ possuem respectivamente 1 e nenhum orbital "p" puro reservado para as ligações pi (ligações que servem para a aproximação de átomos já ligados através das ligações sigma).
A Hibridação in situ por Fluorescência (FISH) é uma técnica de citogenética molecular que utiliza sondas de DNA marcadas com fluorescência para detectar anomalias cromossômicas como microdeleções e rearranjos complexos, que estão além do poder de resolução da citogenética clássica.
A detecção da amplificação por Fish funciona como um marcador para predizer a resposta ao trastuzumabe, especialmente quando o resultado da expressão proteica é considerado equívoco. A análise é feita por hibridação in situ por fluorescência (FISH).
(2006), a FISH tem quatro procedimentos básicos: 1) fixação e permeabi- lização da amostra, 2) hibridização, 3) lavagem para remoção das sondas em excesso e 4) detecção pela microscopia fluorescente (Fig.
O exame Fish para XY consiste em um método rápido e útil para detectar alterações cromossômicas ou gênicas. É usado para a detecção de quimera pós-transplante de células-tronco hematopoéticas quando doador e receptor são de sexos diferentes.
A citogenética molecular compreende as técnicas de hibridação in situ por fluorescência (FISH), hibridação genômica comparativa (CGH) e cariotipagem espectral (SKY), dentre outras. Dentre as técnicas citogenético-moleculares, aquela que proporciona resultados mais expressivos em LLC é a FISH.
O exame de citogenética tem como objetivo analisar os cromossomos e, assim, identificar alterações cromossômicas relacionadas às características clínicas da pessoa. Esse exame pode ser feito em qualquer idade, até mesmo durante a gravidez para verificar possíveis alterações genéticas no bebê.
A citogenética humana clínica trata-se do estudo dos cromossomos no que se refere ao seu número, estrutura e herança, correlacionando os tipos de alterações cromossômicas com a apresentação clínica dos pacientes. Quando falamos dos cromossomos estamos falando de estruturas compostas por DNA e proteínas compactados.
Através de testes e análises, a citogenética clínica consegue identificar alterações cromossômicas estruturais ou numéricas. As alterações estruturais são as que implicam na modificação morfológica dos cromossomos, como duplicações, inversões, translocações, deleções etc.
Quais as principais indicações do exame?
Exames
Na prática clínica, as alterações citogenéticas nos linfomas também têm importância para a definição de clone, classificação, monitoração terapêutica e prognóstico, embora o valor dessas informações tenha um impacto inferior àquele observado nas leucemias.
Detecta seqüências específicas de ácidos nucléicos, como regiões de microdeleções e rearranjos cromossomais. Essa técnica pode ser usada para estudar os cromossomos de células em metáfase, mas seu principal uso é nas células em intérfase, quando anormalidades numéricas e algumas estruturais podem ser detectadas.
Cariograma é o nome dado a uma fotografia dos cromossomas, em que estes são ordenados, esquematicamente, juntando os pares de cromossomas homólogos, de forma a permitir o estudo do cariótipo do ser vivo em questão (diploide). ...
Idiograma e cariótipo são a mesma coisa? ... O cariótipo é o conjunto de cromossomos de uma determinada espécie. Ele pode ser representado de duas maneiras, um idiograma ou um cariograma. O idiograma é um esquema dos cromossomos da espécie, enquanto o cariograma é uma fotomicrografia desses cromossomos ordenados.