A codominância pode ser definida como uma situação em que organismos heterozigotos expressam ambos os alelos de um gene ao mesmo tempo.
A codominância ocorre quando os dois alelos expressam-se em heterozigose e, diferentemente da dominância incompleta, não é formado um fenótipo intermediário. Nesse caso, o fenótipo apresenta características dos dois alelos, que estão ativos e independem um do outro.
A codominância é um tipo de interação em que os dois alelos que condicionam uma determinada característica expressam-se. Sabemos que cada característica do nosso corpo é condicionada por dois alelos, um proveniente do pai e outro da mãe. ... O exemplo mais clássico de codominância é aquele encontrado no sistema ABO.
A dominância incompleta apresenta heterozigotos com fenótipos intermediários, já na codominância os dois alelos no heterozigoto expressam-se integralmente.
No campo da genética, fala-se em dominância incompleta quando o fenótipo de indivíduos heterozigóticos é intermediário entre os fenótipos de dois homozigóticos. Isto ocorre porque somente uma cópia do gene ativo não é capaz de produzir toda a quantidade de enzima responsável pela manutenção do fenótipo.
Penetrância completa: quando, em relação a determinado gene, todos os indivíduos portadores de um genótipo manifestam o fenótipo correspondente. Penetrância incompleta: quando a presença do genótipo não determina o fenótipo correspondente em todos os indivíduos portadores.
A penetrância gênica é a porcentagem que um alelo (dominante ou recessivo) se expressa no fenótipo. Isto pode variar a expressividade gênica, que é a intensidade que um fenótipo é expressado por determinado alelo.
A heterogeneidade genética deve-se comumente à presença de alelos múltiplos em um único locus, uma situação chama- da de heterogeneidade alélica (Cap. 7 e Tabela 11-1). Muitas vezes, há uma clara correlação genótipo-fenótipo entre um alelo específico e um fenótipo específico.
A pleiotropia, também denominada por efeito pleiotrópico, é um fenômeno genético em que um único gene possui controle sobres às manifestações de várias características.
Diversas síndromes genéticas apresentam heterogeneidade de locus, o que significa que variações patogênicas em mais de um gene podem ter a mesma consequência e causarem igual fenótipo.
A epistasia, a herança complementar e a herança quantitativa são exemplos de interações gênicas. Um outro tipo de herança é a pleiotropia, e ela se diferencia da interação gênica pelo fato de apenas um par de genes condicionar mais de uma característica.
A importância da pleiotropia no melhoramento de plantas advém das correlações genéticas entre caracteres de importância agronômica e econômica, que também são observadas no desequilíbrio de ligação de locos localizados em regiões próximas.
Explicação:Pleiotropia (do grego, pleion = mais numeroso e tropos = afinidade) é o fenômeno em que um par de genes alelos condiciona o aparecimento de várias características no mesmo organismo. A pleiotropia mostra que a ideia mendeliana, de que cada gene afeta apenas uma característica, nem sempre é valida.
Nos humanos, constituem exemplos de pleiotropia a síndrome de Laurence-Moon-Biedl, caracterizada por obesidade, demência e hipoplasia genital e a síndrome de Marfan, na qual o indivíduo apresenta aracnodactilia (dedos longos e com imagem radiográfica que lembra uma teia de aranha), defeitos cardíacos e malformações ...
Acontece quando um único gene controla diversas características do fenótipo que muitas vezes não estão relacionadas. É um caso de herença autossômica, ou seja, os genes que vão ser passados para os descendentes se encontram nos cromossomos autossômicos. Um exemplo clássico de pleiotropia é a fenilcetonúria.
Alelos letais: Os genes que matam Esses genes que conduzem à morte do portador são conhecidos como alelos letais. Por exemplo, em uma espécie de planta existe o gene C, dominante, responsável pela coloração verde das folhas.
Há dois tipos de mutação, a gênica e a cromossômica. A mutação gênica é uma alteração no gene devido a mudanças na frequência das bases nitrogenadas do DNA. A mutação cromossômica (aberração cromossômica) é uma mudança no número ou na estrutura dos cromossomos.
Pleiotropia e Interação Gênica Na interação gênica, dois ou mais genes interagem e controlam apenas uma característica. Podemos dizer que a pleiotropia é o inverso da interação gênica.
A herança quantitativa ou poligênica é um tipo de interação gênica. Ocorre quando dois ou mais pares de alelos somam ou acumulam seus efeitos, produzindo uma série de fenótipos diferentes entre si.
Em uma interação gênica epistática, um gene não é expresso (hipostático) no fenótipo devido à ação de outro gene, o gene epistático. Já na pleiotropia existe um par de alelos que é capaz de influenciar diferentes caraterísticas do indivíduo.
A cor dos olhos é uma característica cuja herança genética é poligênica, o que significa que é um tipo de variação em que vários genes atuam na definição da característica. Isso acontece através da produção de proteínas que delimitam a melanina que será depositada na íris. A melanina determina a cor dos olhos.
O gene que exerce a ação inibitória é chamado de gene epistático, e o gene que sofre a inibição é o hipostático. Quando o gene epistático atua em dose simples e já é capaz de causar a inibição de outro gene, dizemos que a epistasia é dominante.
Epistasia é um tipo de interação gênica em que os alelos de um gene inibem a manifestação dos alelos de outro gene. Há dois tipos de epistasia, a dominante e a recessiva. A epistasia é um tipo de interação gênica que ocorre quando dois ou mais genes atuam sobre uma mesma característica.
a·gu·ti ti. [ Zoologia ] Mamífero americano, da ordem dos roedores.
Pode-se dizer que a herança poligénica envolve os traços complexos que são determinados por muitos genes em locus diferentes, sem a influência do ambiente. Os efeitos daqueles genes são cumulativos, isto é nenhum gene é considerado ser dominante ou recessivo a outro.
CONCEITOS EM GENÉTICA Porém, de fato, apenas poucas características apresentam reconhecidamente herança monogênica, que conceitualmente representa a transmissão de uma característica, de uma geração a outra, cuja expressão do fenótipo depende de so- mente um gene.