Película Adquirida É uma biopelícula formada pós-eruptivamente pela adsorção (adesão) de proteínas e glicoproteínas salivares e do fluido gengival na superfície dentária. Essa fina camada forma a base para a subseqüente adesão de microrganismos, os quais, sob certas condições, podem se desenvolver o biofilme dentário.
A placa bacteriana, também conhecida como biofilme dental, é uma película transparente e pegajosa que se forma sobre a superfície dentária. Ela é formada através do acúmulo de bactérias, restos alimentares e outros microorganismos que, devido a uma má higienização, se aderem ao dente.
O padrão de desenvolvimento de um biofilme envolve várias etapas: a adesão inicial à superfície, seguida da formação de microcolónias e, na maioria dos casos, a diferenciação das microcolónias em macrocolónias envolvidas numa matriz de exopolissacárido, formando biofilmes maduros (figura 1).
Prevenção de Biofilmes é obtida com sucesso utilizando duas ferramentas:
Como identificar os biofilmes. Para identificar a presença de biofilmes é necessário determinar as espécies existentes e quantificar o número de microrganismos presentes na superfície, a fim de determinar se há a formação de biofilme maduro ou somente adesão bacteriana.
O termo biofilme surgiu para descrever a forma de vida microbiana séssil, caracterizada pela adesão de microrganismos a suportes sólidos, com consequente produção de substâncias poliméricas extracelulares, constituindo uma rede gelatinosa que imobiliza e protege as células.
A resistência dos biofilmes é percebida em alguns componentes da sua estrutura como os exopolissacarídeos, os quais conferem uma barreira de defesa aos microrganismos. Dessa forma, essas estruturas favorecem a resistência contra estresses múltiplos do meio ambiente, como falta de nutrientes e a própria desinfecção.
As propriedades físico-químicas da superfície, a composição nutricional e temperatura do ambiente também irão interferir nesta velocidade. A presença de antimicrobianos no meio pode afetar a formação de biofilmes.
Biofilmes microbianos: conceito, estrutura e composição Biofilmes podem ser definidos como formas de existência microbiana espacial e metabolicamente estruturadas em comunidades embebidas nas matrizes de substâncias poliméricas extracelulares e aderidas a superfícies bióticas ou abióticas5.
mecanismo de resistência são regulados positivamente quando as células formam biofilmes. O sistema de efluxo AcrAB-TolC, pertencente à família RND, é o melhor caracterizado por exemplo na Escherichia coli e, confere resistência ao cloranfenicol, às quinolonas, e às tetraciclinas.
Para se evitar a formação de biofilmes na indústria de alimentos é essencial a adequação das medidas de higiene e sanitização. ... Conclui-se que a melhor forma de controlar o biofilme é a prevenção de sua formação seguida de sua adesão de forma resistente em superfícies, equipamentos e utensílios.
Dentre os principais fatores de virulência, presentes no estabelecimento da infecção no trato urinário, estão as adesinas (fímbria do tipo 1, fímbria P, fímbria S, adesinas Afa/Dr), que promovem a colonização e formação de biofilme15.
Escovar os dentes três vezes por dia Escovar os dentes é uma das maneiras mais eficientes de retirar o Biofilme – especialmente após as refeições, quando a região ainda está cheia de nutrientes para as bactérias bucais.
As estruturas responsáveis pela adesão são as adesinas, que produzem interação molecular com tecidos adjacentes do hospedeiro, permitindo a formação de uma matriz extracelular conhecida como biofilme.
Adesinas são complexos protéicos que reconhecem e se ligam a receptores também protéicos na superfície da célula do hospedeiro. Os organismos que infectam o trato urinário, por exemplo, resistem à ação de lavagem pela urina por meio de forte adesão ao epitélio da bexiga via expressão de adesinas.
Biofilmes são uma espécie de película protetora para comunidades microbianas viverem aderidas em superfícies. Sim, os microrganismos também formam comunidades! Tratam-se de arcabouços tridimensionais nos quais as células ficam embebidas.
Podemos dizer que entre os fatores de virulência bacterianos estão as adesinas, as invasinas e os fatores que inibem as defesas do hospedeiro. Os fatores de virulência são necessários aos microrganismos patogênicos para invadir, colonizar, sobreviver, multiplicar no interior das células do hospedeiro e causar doença.
Uma toxina, num contexto científico, é uma substância de origem biológica que provoca danos à saúde de um ser vivo ao entrar em contacto ou através de absorção, tipicamente por interacção com macromoléculas biológicas, tais como enzimas e receptor.