No quadro de sua teoria do desenvolvimento emocional, Winnicott (1945/1978) enfatiza que no princípio o bebê não constitui uma unidade em si mesmo. A unidade corresponde a uma organização entre o indivíduo e o meio ambiente.
Em relação à função da mãe na adaptação às necessidades do seu bebê, Winnicott (1988/2006) assinala três “tarefas” principais: o holding, o handling e a apresentação de objetos. ... Diz respeito à segurança, o que é fundamental para que o bebê possa construirse como pessoa, com recursos egóicos estruturados.
A mãe suficientemente boa é aquela que frustra o filho ao mostrar que ele não terá seus desejos atendidos imediatamente, mas que também mostra que existe um tempo de espera e um limite e que ele não é sua extensão. Fazendo isso com a criança ainda pequena, a mãe está ajudando a se tornar uma pessoa resiliente.
Ao enunciar o conceito de holding, Winnicott define-o a partir de diferentes pontos de vista. ... No mesmo trabalho, há a explicação do conceito como conjunto de cuidados maternos físicos e psicológicos dispensados ao bebê humano no período logo posterior ao seu nascimento.
Em outras palavras, possui participação majoritária nas ações de uma ou mais empresas. Isso significa dizer que é classificada como Holding, a empresa que possui a maioria das ações de outras empresas e que detém o controle de sua administração e políticas empresariais.
Mas o que é o objeto transicional? Winnicott (pediatra e psicanalista inglês) definiu o objeto transicional como aquele utilizado pela criança para suportar a ausência materna. Segundo o autor, nos primeiros meses de vida, o bebê não tem consciência de que ele e a mãe são pessoas diferentes.
O objeto transicional é um mediador entre mãe e filho, eu e não-eu, mundo interno e mundo externo. A mãe suficientemente boa permitirá esse objeto e através dele a criança passará de um estado de ilusão para um estado de desilusão, do relacionar-se com o objeto para o uso do objeto.
O objeto transicional é algo que não está definitivamente nem dentro nem fora da criança; servirá para que o sujeito possa experimentar com essas situações, e para ir demarcando seus próprios limites mentais em relação ao externo e ao interno.
Em Winnicott, não há a oposição entre corpo e mente, e sim entre soma e psique. Winnicott parte do princípio de que a existência do ser humano é psicossomática. Para ele, a vida somente é possível quando a pessoa humana está firmemente alojada em seu próprio corpo, ela se sente confortável e tem seu corpo como morada.
O objeto transicional é um mediador entre mãe e filho, eu e não-eu, mundo interno e mundo externo. A mãe suficientemente boa permitirá esse objeto e através dele a criança passará de um estado de ilusão para um estado de desilusão, do relacionar-se com o objeto para o uso do objeto.
O tema “função materna e função paterna na atualidade” refere-se a uma investigação teórica e prática acerca do exercício das funções materna e paterna. ... Fato que parece tornar os homens mais próximos dos filhos nos contatos iniciais da vida dos mesmos, em funções antes consideradas unicamente da mulher.
A Função Materna é considerada pela Psicanálise, como função necessária para a estruturação e desenvolvimento do psiquismo da criança. Esta não precisa ser necessariamente exercida pela mãe real, podendo também ser exercida pelo pai, pela avó, tia, babá, entre outros.
O pai tem papel tão importante quanto o da mãe na vida de um filho. Cabe a ele mostrar ao bebê que existem outras pessoas no mundo além da mãe, ser uma boa referência para a criança, ou seja, alguém em quem ela possa se espelhar.
O que importa nesta fase primitiva, para a constituição do bebê, é justamente o que ocorre no interior da relação dual mãe–bebê – relação esta que é sustentada pelo pai.
Preocupação materna primária (PMP) é um conceito winnicottiano e se refere ao estado psicológico da mãe no qual sua sensibilidade em relação ao filho torna-se exacerbada. Tem início na gestação e estende-se às primeiras semanas após o parto.