As perdas de calor são maiores no recém-nascido, por ele ter área corpórea proporcionalmente maior em relação ao peso e menor isolamento térmico (menos tecido subcutâneo).
Estudos mostram que a perda de calor é maior quando o prematuro encontra-se sob calor radiante do que em incubadora, mesmo quando há proteção contra perda de calor [HAHN, 2001]. O uso de uma cobertura de plástico de polietileno sobre o bebê, reduz o consumo de oxigênio e a perda de água.
No caso de recém-nascidos, segundo a Organização Mundial de Saúde, a temperatura normal é entre 36,5 a 37°C. A OMS classifica a hipotermia em três níveis: Hipotermia leve: temperatura entre 36,0 e 36,4°C.
O recomendado é que a temperatura varie entre 22 e 27 graus, o suficiente para oferecer conforto térmico.
Qual é a temperatura normal de um bebê? O bebê que ainda toma leite materno possui uma temperatura corpórea maior do que a de um adulto. Em uma criancinha, o intervalo considerado normal geralmente está entre 36,5ºC, pela manhã e 37,2ºC, pela tarde.
O aumento da temperatura corporal no bebê só deve ser considerada febre quando passa dos 37,5ºC em uma medição na axila, ou 38,2º C no reto. Antes dessa temperatura, só é considerado como sendo apenas uma febrícula, que geralmente não é motivo de preocupação.
Entre 37,2 e 37,8 ºC – Estado Febril Nem sempre uma temperatura pouco acima de 37ºC indica que a febre está a caminho. Mas quando o estado febril se manifesta, a recomendação é deixar um termômetro por perto para verificar se o corpo do pequeno não irá esquentar demais.
Febre: quando procurar o médico?
A febre é uma temperatura corporal elevada. A temperatura é considerada elevada quando é superior aos 38 °C, conforme medida com um termômetro na boca ou mais alta que 38,2 °C, se medida por um termômetro no reto.
“Os recém nascidos transpiram pela cabeça, a região mais quente do corpo deles. Isso acontece principalmente durante a amamentação, quando o bebê faz força para sugar o leite”, explica o pediatra e neonatologista Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo.
Em caso de 'febre interna' a pessoa sente o corpo muito quente mas o termômetro não mostra essa elevação da temperatura. O mais comum é a pessoa apresentar os mesmos sintomas que apresenta no caso de uma febre real, como mal-estar, calafrios e suor frio, mas o termômetro continua nos 36 a 37ºC, o que não indica febre.
O mais preocupante é quando a febre acontece devido a uma infecção com vírus, fungos ou bactérias, e nesse caso, o mais comum é a febre surgir rápido e alta, e não ceder com medidas simples acima citadas, sendo necessário o uso de medicamentos.
Se a febre estiver acima dos 39,4°C; Se o quadro de febre persistir por mais de 48 horas; Se a febre vier acompanhada de sintomas como forte dor de cabeça, inchaço na garganta, confusão mental, fraqueza muscular, frequência cardíaca rápida ou pressão sanguínea baixa.
As causas mais comuns são infecções virais, como respiratórias, urinárias, otites, amigdalites e pneumonias. Na maioria das vezes, no entanto, trata-se de um sintoma benigno que vai embora espontaneamente. Você leu certo. Ela tende a desaparecer sozinha, sem a necessidade de medicação.
“O início da dentição geralmente acontece quando a criança tem mais ou menos 6 ou 7 meses. É a mesma fase em que elas começam a pegar objetos com as mãos e colocar na boca, o que pode levar a infecções e, aí sim, à febre”, exemplifica.