De fato, as lentes têm sido de grande importância e praticidade, pois além de corrigir vícios refrativos (miopia, hipermetropia e astigmatismo), elas melhoram e muito a qualidade de vida dos usuários. ... Existem riscos sérios no uso de lentes sem supervisão e acompanhamento de um oftalmologista.
As lentes divergentes, também conhecidas como lentes côncavas, são um tipo de lente esférica que possui pelo menos uma das extremidades com uma curvatura para o lado interno e, por isso, apresenta uma espessura menor no centro e uma espessura maior nas bordas.
As lentes convergentes são curvadas para seu exterior, veja a imagem: Elas fazem com que os raios de luz, a elas direcionados sejam guiados ao ponto de foco, o qual concentra todo e qualquer raio incidente sobre a lente.
As lentes divergentes fornecem sempre uma imagem virtual, direita e menor sendo muito utilizadas no tratamento de miopia e em olhos mágicos instalados nas portas. ... Existem também os casos especiais, onde o índice de refração do meio é maior que o índice de refração da lente convexa tornando=as divergentes.
Definimos convergência de uma lente esférica como sendo a capacidade que a lente esférica possui de convergir ou divergir os raios de luz que incidem nela. ... Por definição vimos que as lentes são denominadas convergentes ou divergentes.
Podemos encontrar lentes de diversos materiais, como vidro ou acrílico. Geralmente essas lentes são encontradas nos óculos, e o meio ambiente é o ar. No entanto, pode-se usar outro meio que não seja exatamente o ar.
A Dioptria é uma unidade de medida que se refere ao poder de refração das lentes em um sistema óptico, ou seja, o famoso “grau” dos óculos popularmente conhecido. Assim temos que 1 grau é igual a 1 dioptria.
Conhecido popularmente como “vidro”, o cristal ou mineral é um material transparente, composto por inúmeros minerais, que não risca com facilidade; geralmente, os arranhões que se formam são em pontos e não em traços, como no acrílico.
Uma lente possui um par de focos principais: foco principal objeto (F) e foco principal imagem (F'). Ambos localizam-se a sobre o eixo principal e são simétricos em relação à lente, ou seja, a distância OF é igual a distância OF'.
Nas lentes divergentes, os raios de luz paralelos são espalhados, ou seja, divergem para um único ponto. O foco de uma lente esférica, também conhecido como foco principal objeto, nada mais é do que um ponto situado sobre o eixo principal, onde está associada uma imagem imprópria.
Matematicamente, a dioptria é o inverso da distância focal, sendo este a metade do raio de curvatura: D = 1/F = 2/R.
A vergência C de uma lente é calculada pela fórmula: C = 1/f, onde "f" é o foco.
Se a lente é convergente a distância focal é positiva, se é divergente a mesma é negativa. Podemos determinar a distância focal de uma lente convergente, medindo diretamente “o” e “i” e determinando f a partir da equação (1). 24 Alternativamente a distância focal pode ser determinada utilizando-se o método de Bessel.
Para você calcular a vergência ou convergência da lente divergente que corrige miopia basta você chamar de f = – P' (em metros) a maior distância com que a pessoa consegue enxergar nitidamente (ponto remoto) e substituí-la na expressão C = 1/f = – 1/P'.
O conceito que define o índice de refração é o seguinte: O índice de refração significa o quanto uma lente possui a capacidade trocar a direção dos raios de luz, alinhando assim o foco. Tal fato acontece através de variados tipos de materiais, seja por meio das lentes oftálmicas, seja através do vidro, água, etc.
Sabemos que quanto maior for o índice de refração de uma lente, mais fina ela ficará, seja ela negativa (miopia), positiva (hipermetropia) ou cilíndrica (astigmatismo), porém, na verdade, o que fará lente ficar mais fina não é o seu índice de refração e sim o poder de vergência que ela possuir.
O valor ABBE é a forma de medir, em números, a dispersão cromática da luz através das lentes. A dispersão cromática nada mais é que a separação das cores da luz quando ela é refletida em uma superfície. O arco-íris é um bom exemplo disso.
Um índice de refração igual a 1 indica que, no meio em que se propaga, a luz viaja com a mesma velocidade que viajaria propagando-se pelo vácuo. Um índice de refração igual a 2, por exemplo, indica que, no vácuo, a luz se propagaria com velocidade duas vezes maior do que no meio cujo índice de refração é igual a 2.
O índice de refração absoluto, por sua vez, é calculado tendo como referência o vácuo, o meio pelo qual a luz propaga-se com a maior velocidade possível. ... Geralmente, quanto maior é a frequência da luz, maior será o índice de refração da luz para aquela frequência específica.
Podemos, então, concluir que, quando a luz passa de um meio menos refringente para um meio mais refringente, a velocidade da luz diminui e o raio luminoso se aproxima da reta normal, isto é, o ângulo que o raio luminoso forma com a reta normal diminui.
A refração ocorre quando a luz atravessa a interface entre dois meios ópticos e transparentes, como ar e água. Quando isso acontece, a velocidade de propagação da luz muda.
Cabe ressaltar que, quando um raio de luz passa de um meio para outro menos refringente, o raio de luz refrata-se, afastando-se da reta normal perpendicular à superfície. Dessa forma, pode-se observar que, a partir de determinado ângulo de incidência, não há mais refração.
Quanto maior é o índice de refração de um meio, menor é a velocidade em que a luz se propaga em seu interior, em outras palavras, dizemos que o meio é mais refringente.