O constitucionalismo moderno pode se dividido em duas etapas: constitucionalismo liberal ou clássico e constitucionalismo social. O constitucionalismo liberal ou clássico estendeu-se do final do século XVIII até o término da Primeira Guerra Mundial.
O constitucionalismo teve seu marco inicial com a promulgação, em 1215, da Magna Carta inglesa. O constitucionalismo surge formalmente, em 1948, com a edição da Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.
O constitucionalismo antigo é definido como conjunto de princípios escritos ou costumeiros voltados à afirmação de direitos a serem confrontados perante o monarca, bem como à simultânea limitação dos poderes deste[1].
O constitucionalismo consiste na divisão das funções do poder, já que o poder é único e, o que há, é a organização do Estado para o exercício desse poder, para que se evite o arbítrio e a prepotência, e representa o governo das leis e não dos homens, da racionalidade do direito e não do mero poder.
Constitucionalismo é a denominação atribuída pelo movimento político-jurídico-social que causou a evolução do conceito de Constituição , de seu conteúdo e do detentor do poder nos Estados. ... Uma na Europa e outra nos Estados Unidos, sendo certo que ambas concorreram para a formação da idéia atual de constituição .
O constitucionalismo objetiva defender a necessidade da existência de uma constituição que venha a reger a vida de determinado país. O constitucionalismo é um movimento social, jurídico, político e ideológico. Partindo dele emergem as constituições nacionais.
“O Estado, produto da cultura humana, sociedade política, instituição política... tem matéria e forma. Os elementos essenciais que lhe dão existência são o povo, o território, o governo e a finalidade. Esses elementos, em conjunto, são a estrutura do Estado, a sua constituição material.
Segundo a doutrina, a origem do Direito Constitucional remonta às revolu- ções liberais do século XVIII (americana em 1776 e francesa em 1789). Dessas revoluções, resultaram as constituições escritas (americana em 1787 e francesa em 1791) como forma de limitação de poder.
Princípios do direito constitucional O artigo 1º apresenta os fundamentos do Estado brasileiro; o artigo 2º apresenta a divisão dos Poderes, o artigo 3º apresenta os objetivos fundamentais do Estado e o artigo 4º apresenta os princípios das relações internacionais adotadas pelo Brasil.
Legislação máxima vigente no Brasil A Constituição de 1988 foi elaborada pela Assembleia Nacional Constituinte presidida pelo deputado Ulysses Guimarães e composta por 559 parlamentares.
A Constituição Cidadã, promulgada em 5 de outubro de 1988, tornou-se o principal símbolo do processo de redemocratização nacional. Após 21 anos de regime militar, a sociedade brasileira recebia uma Constituição que assegurava a liberdade de pensamento. Foram criados mecanismos para evitar abusos de poder do Estado.
30 anos
A emenda deve ser proposta por no mínimo ⅓ (um terço) dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; pelo Presidente da República; ou por mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa (isto é, maioria simples) de seus membros.
Como forma de preservar o sentimento da população brasileira durante a Assembleia Constituinte, parte da Constituição Federal de 1988 foi classificada como cláusula pétrea, que não pode ser alterada de forma alguma. Ou seja, serão mantidos enquanto a Carta Magna estiver em vigor.
Uma Constituição pode ser originada e outorgada de forma autoritária, como ocorreu com a primeira Constituição Brasileira, em 1824, ou pode derivar da vontade popular, por meio de representantes eleitos para uma Assembleia Nacional Constituinte, como é o caso de nossa Constituição atual.
Assembleia constituinte exclusiva que é um organismo criado dentro da ordem política e institucional de um Estado, esta é dotada de plenos poderes, para propor uma reforma ou a criação de uma nova constituição. ... Assembleia ordinária eleita entra em processo constituinte.
A Carta Magna de 1988 já foi alterada 99 vezes, por meio de Emenda Constitucional. Para ser alterada, a Constituição prevê que a Emenda Constitucional deve ser aprovada por cada Casa do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal), em duas votações, com quórum mínimo de 3/5 de seus membros (art.