A plasticidade neural é a capacidade do cérebro em desenvolver novas conexões sinápticas entre os neurônios a partir da experiência e do comportamento do indivíduo. ... Através da plasticidade, novos comportamentos são aprendidos e o desenvolvimento humano torna-se um ato contínuo.
Numa forma abrangente, plasticidade neural pode ser definida como uma mudança adaptativa na estrutura e nas funções do sistema nervoso, que ocorre em qualquer estágio da ontogenia, como função de interações com o ambiente interno ou externo ou, ainda, como resultado de injúrias, de traumatismos ou de lesões que afetam ...
A importância da neuroplasticidade é que ela permite que o cérebro se adapte a diferentes circunstâncias, principalmente quando ocorrem lesões. ... Então, a neuroplasticidade faz com que o cérebro desenvolva ainda mais o tato e a audição, de maneira a compensar a perda da visão.
Existem cinco tipos de plasticidade neural: plasticidade axônica, dendrítica, somática, sináptica e regeneração. Existe uma etapa da vida em que há um período de maior neuroplasticidade, chamado período crítico, que ocorre por meio da plasticidade axônica ou ontogenética.
Quando acontece a poda neural? Esse processo é o que chamamos de poda neural ou apoptose. Ele acontece inúmeras vezes ao longo da vida, porém as podas mais intensas acontecem na primeira infância, nas idades médias de 3, 5 e 7 anos.
Os recursos que não são utilizados vão sendo desativados. A essa exclusão, dá-se o nome de “poda neural”, um processo que ocorre dentro do cérebro, que resulta na redução do número total de neurônios e sinapses.
Períodos críticos são fases de desenvolvimento, nas quais alguns sistemas neurais estão mais suscetíveis à plasticidade. Há duração e início específicos para cada sistema em dependência da idade e da exposição à experiência. Sem ativação neural, o sistema fica em um estado de espera com desenvolvimento inadequado.
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Como Acalmar uma Pessoa com Autismo
Crianças com autismo tem comportamentos mais rígidos, seguem uma rotina, tem fixação por repetições e qualquer mudança nessa rotina pode desencadear uma crise de "birra". São muito sensíveis a aborrecimentos e a super estimulação do ambiente.
A diferença entre birras e crises está nas birras terem um propósito de busca de atenção e as crises serem o resultado de muitos estímulos sensoriais ou decorrente de processos cognitivos. A birra geralmente é direcionada a uma pessoa específica, já a crise, pode acontecer até mesmo quando a criança estiver sozinha.
Para piorar as coisas, as crianças nessa idade ainda não têm vocabulário suficiente para expressar suas emoções, então se expressam através de ações. As birras variam em tipo e intensidade, podendo envolver: chorar, gritar, chutar, bater a cabeça, arquear as costas, se jogar no chão ou prender a respiração.