O cortisol é um hormônio vital produzido pelas glândulas suprarrenais (adrenais), que estão localizadas acima dos rins. É conhecido como "hormônio do estresse", pois possui diversas ações na resposta a situações estressantes, mas também tem outras funções importantes como regular o metabolismo, reduzir a inflamação e contribuir para o funcionamento do sistema imune.
Uma das funções mais impactantes, contudo, é o fornecimento de energia. Ele é responsável (em partes) pela nossa disposição e motivação. Por isso, quando estamos muito estressados, não sentimos vontade de fazer nada e preferimos passar o dia na cama, evitando as pessoas e os compromissos.
Em geral, os sintomas mais comuns da falta de cortisol são: fadiga crônica, com piora progressiva; fraqueza muscular; perda de apetite; perda de peso; náusea e vômitos; diarreia; níveis mais baixos de pressão arterial, com piora ao se levantar; áreas de pele escurecida, como nas dobras da palma das mãos (na Doença de Addison); irritabilidade; depressão; vontade de ingerir sal e alimentos salgados; e queda dos níveis de glicose.
Não só de obrigações a vida é feita. Embora seja importante para a nossa realização pessoal e sobrevivência, o trabalho deve ser feito nos horários determinados para tal. As demais horas do dia devem conter interações sociais de qualidade e atividades prazerosas, as quais despertam a alegria e a antecipação horas antes.
O cortisol estimula algumas enzimas proteases, que degradam as proteínas presentes nos músculos, ossos e tecido celular subcutâneo. A partir dessa quebra, têm-se aumento de aminoácidos e estes são direcionados ao fígado onde podem ser convertidos em glicose, como falamos anteriormente.
Ele trabalha também com o sistema imunológico para prevenir o excesso de liberação de substâncias inflamatórias. Seu cérebro fica de olho em quanto do hormônio está circulando na corrente sanguínea a todo momento. À medida que a necessidade de seu corpo para o cortisol flutua, seu cérebro envia sinais para suas glândulas suprarrenais para retardar a produção ou acelerá-la.
Os receptores de cortisol agem de maneiras diferentes. Em casos de alerta, o hormônio pode alterar algumas funções corporais como a digestão, a imunidade e o sistema reprodutor.
Embora nossa reação fisiológica ao estresse tenha sido muito útil para nossos antepassados pré-históricos, hoje é comumente uma reação exagerada a ameaças menos letais, como o trânsito na hora do rush ou uma reunião de trabalho mais complicada. Mas o aumento do cortisol ajuda você a aprender com provações estressantes, permitindo que você lide melhor com elas no futuro.
Um dos principais efeitos do cortisol é estimular a gliconeogênese, que ocorre no fígado, onde substâncias como aminoácidos são convertidas em glicose. Porém, ele promove uma redução da utilização da glicose por tecidos periféricos como tecido muscular e adiposo.
Os níveis normais de cortisol atuam como reguladores de humor, pressão arterial e quantidade de açúcar no sangue. Também fortalecem a musculatura do coração e, em pequenas doses, fortificam o sistema imunológico e a resistência à dor. Ele faz, ainda, o manejo das gorduras, carboidratos e proteínas no corpo.
Segundo, Goodman, na ausência do cortisol, a sobrevida seria possível somente com a manutenção de um ambiente ideal. Um ambiente com perfeitas condições de alimentação e temperatura.
Níveis normais são liberados logo que acordamos pela manhã ou durante a prática de atividades físicas. Eles se tornam excessivos quando o corpo produz o cortisol em grande escala e por um longo período. Em outras palavras, quando vivemos sob circunstâncias estressantes por semanas, meses ou anos.
Para diminuir o estresse e equilibrar os níveis de cortisol, existem diversos tipos de tratamentos e outras medidas que devem ser colocadas em prática. Quando é necessário o uso de medicamentos, eles devem ser adotados apenas com prescrição médica e pelo tempo recomendado no tratamento.
O hormônio do cortisol está diretamente relacionado ao estresse porque ele é liberado para preparar nosso organismo a fim de enfrentarmos momentos de perigo. Além disso, o cortisol é responsável por manter a pressão arterial e reduzir a queima calórica, para que seja possível poupar energia em momentos considerados como ameaçadores ao indivíduo.
Um dos efeitos é a redução do número e da função dos leucócitos, especialmente de linfócitos, comprometendo assim a imunidade adquirida celular. Outra atuação é no aumento dos neutrófilos, porém com função comprometida, elevação das hemácias e aumento de plaquetas (o que leva ao aumento da agregação plaquetária).
Nas horas de tensão excessiva, as glândulas suprarrenais atuam com a elevação de produção dos hormônios cortisol, adrenalina e noradrenalina. Essa combinação de fatores traz algumas consequências ao organismo:
Como? Em relação à inflamação, há a degradação de lipídeos presentes na membrana plasmática e essa degradação ocorre pela ação da enzima fosfolipase A, que converte os lipídeos em ácido araquidônico, e a partir desse, forma-se leucotrienos, pela via da lipoxigenase (LOX) e prostaglandinas, pela via da cicloxigenase (COX). As prostaglandinas são fundamentais no processo inflamatório.
Mas se estiver se sentindo sobrecarregado, talvez queira mudar temporariamente os treinos de alta intensidade para um condicionamento físico mais suave, como caminhar ou nadar. O exercício de alta intensidade pode aumentar seu cortisol e, embora isso seja normal, nem sempre é recomendado se você precisa se acalmar.
A terapia é a ferramenta de autoconhecimento mais apropriada para modificar esse comportamento prejudicial à saúde. Afinal, durante todo esse tempo, o corpo permanece sob efeito do estresse.
O hormônio cortisol deve ser gerenciado com frequência para evitar problemas de saúde e garantir qualidade de vida. De fato, por estar diretamente ligado aos níveis de estresse no organismo, os problemas com o excesso de cortisol estão, cada vez mais, presentes no dia a dia das pessoas e podem desencadear doenças graves em algumas situações.
O hormônio liberador de corticotrofina (CRH) é um hormônio sintetizado no hipotálamo, que tem como função a liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também denominado corticotrofina, pela adeno-hipófise. Foi isolado, sequenciado e sintetizado em 1981, a partir do hipotálamo de ovinos.
os efeitos biológicos do cortisol incluem o catabolismo de proteína em todas as células do organismo, com exce- ção do fígado e uma vez na circulação, os aminoácidos são translocados para o fígado para serem transformados em glicose através da gliconeogênese; facilitam a ação de outros hormônios, principalmente ...
Estimulação da gliconeogênese: O efeito metabólico melhor conhecido do cortisol e de outros glicocorticóides sobre o metabolismo é sua capacidade de estimular a gliconeogênese (formação de carboidrato a partir de proteínas e algumas outras substâncias) pelo fígado, freqüentemente aumentando a taxa de gliconeogênese em ...
Metabolismo dos carboidratos: aumentam a gliconeogênese hepática e são antagonistas periféricos da insulina, podendo induzir à hiperglicemia devido a redução da captação de glicose no músculo e tecido gorduroso.
O stress afeta nosso organismo de várias formas, uma delas é o aumento da produção de cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que ajudam a reduzir inflamações, contribui para o sistema imune e mantem os níveis de açúcar e a pressão arterial constantes.
As causas para o cortisol baixo podem ser a disfunção das glândulas adrenais por depressão crônica, inflamação, infecção ou tumor, por exemplo. Outra causa importante de cortisol baixo é a suspensão abrupta do uso de algum corticóide que se esteja usando, como prednisona ou dexametasona.
Alimentos ricos em triptofano são: arroz integral, soja, oleaginosas, carne, ovos, leite e derivados. A vitamina B5 é importante para regular o cortisol, pois o nutriente é um cofator para a produção de serotonina. Por isso, consuma damasco, amêndoa, leite, salmão, gérmen de trigo e farinha de aveia.