A papila interdental é classificada como tecido gengival não queratinizado ou paraqueratinizado, recoberto por epitélio escamoso estratificado. Na região anterior, apresenta formato piramidal e ocupa o espaço localizado entre dois dentes adjacentes, coronalmente à crista óssea alveolar, abaixo do ponto de contato.
O enxerto de tecido conjuntivo além de conseguir recobrimento radicular e aumento de rebordo atualmente tem sido usado com sucesso na reconstrução da papila interdental colapsada (SILVA, E. e PONCETTI, J.C., 2017).
PAPILA INTERDENTAL: – A porção gengival que ocupa o espaço interdental, situado entre as faces de contato de dois dentes adjacentes. ... O formato da papila depende da relação de contato e largura da superfície proximal das dentes e do contato da Junção cemento-esmalte (JCE).
A retração gengival tem cura, ou pode ser controlada se for bem tratada quando aparecem os primeiros sintomas. Fazer uma alimentação equilibrada, parar de fumar ou remover piercings que possam estar na origem do problema são medidas fáceis que o podem resolver.
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A variação de preço é muito grande de acordo com o número de dentes envolvidos, se será necessária osteoplastia (remoção de osso), espessura gengival, e grau da qualificação do profissional. Para se ter ideia, em uma pesquisa de mercado, foram encontrados valores que variaram de R$ 300 a R$ 600 por dente.
A retração gengival tem jeito, sim, e a única forma para reposicionar as gengivas retraídas é através da cirurgia plástica gengival. A técnica, que é rápida mas pode exigir alguns dias em repouso e longe de atividades sociais, pode ser realizada com ou sem enxertos.
Entre os motivos mais comuns que contribuem para o surgimento e a progressão da retração gengival estão o uso inadequado de escovas ou técnicas de escovação mal executadas. Dentes mal posicionados e a espessura da gengiva e do tecido ósseo (se muito fino, mais fácil de ser reabsorvido) também corroboram a situação.
A recuperação depende de paciente para paciente. Mas em média demora de 01 dia para a raspagem. A recuperação da periodontite está ligada ao tipo de procedimento realizado. Sendo tratamento clínico demora até 48 horas e tratamento cirúrgico demora até 07 dias.
A sua ausência ou deficiência pode gerar impacção alimentar sobre a papila interdental e inflamação periodontal, levando à reabsorção óssea e à movimentação do dente.
Quando saudável, a gengiva é representada por características clínicas específicas, como coloração rosa-pálida, superfície corrugada (aspecto de casca de laranja) e consistência firme, estando fortemente aderida ao periósteo subjacente.
A gengiva saudável tem uma cor rosa ou coral suave, apesar de poder conter outros pigmentos, dependendo da sua origem étnica. Se parecerem avermelhadas ou inchadas, se sangrarem ao escovar os dentes ou usar o fio dental ou se começarem a se retrair, são alterações que podem indicar sinais de doença da gengiva.
A gengiva é o tecido epitelial de tonalidade variando entre vermelho-claro e roxo na cavidade bucal que reveste o osso alveolar (suporte ósseo dos dentes), constituindo parte da mucosa bucal. ... A mucosa alveolar (gengiva livre) é, normalmente, vermelho-brilhante e não queratinizada.
O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo frouxo interposto entre os dois constituintes mineralizados do periodonto de sustentação (cemento e osso alveolar), estabelecendo, desta maneira, a articulação entre o dente e seu respectivo alvéolo (Gonfose).
As funções principais do ligamento periodontal são, para além da sustentação do dente no alvéolo e da função sensorial, pela sua abundante inervação, a transmissão de forças oclusais ao osso alveolar de suporte, formação de células e nutrição deste, bem como do cemento e da gengiva.
Estas imagens radiográficas ocorrem em conseqüência da necessidade de fibras periodontais mais espessas e mais longas para suportar um aumento da função, ou seja, para absorver as forças oclusais mais intensas. Aumenta-se, assim, a espessura do ligamento periodontal.
As fibras colágenas do ligamento periodontal podem ser divididas nos seguintes grupos principais:
Tipos de fibras gengivais As fibras principais são divididas em: Fibras circulares: feixes de fibras na gengiva livre e que envolvem cada dente como se fosse um anel; Fibras dentogengivais: ficam no cemento da parte supra-alveolar da raiz. ... Fibras transeptais: ficam entre o cemento supra-alveolar dos dentes adjacentes.
Fibras de Sharpey são fibras de colágeno, provenientes do tecido conjuntivo do periósteo, que penetram no tecido ósseo e prendem firmemente o periósteo ao osso.
As células presentes no ligamento periodontal são: células mesenquimais indiferenciadas, fibroblastos, macrófagos, plasmócitos, mastócitos, cementoblastos, osteoblastos e osteoclastos.
Está inserido no osso ao redor do dente e também na camada externa da raiz, chamada cemento, esclarece a Faculdade de Odontologia da Universidade de Pittsburgh. Embora seja chamado de ligamento, não é como os ligamentos que circundam as articulações.
Periodonto de proteção ou suporte A gengiva representa a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes. ... A gengiva livre nada mais é do que o colarinho de tecido gengival das partes vestibular e lingual dos dentes. Ela inclui, dessa forma, as papilas interdentais.
A dra. Andrezza define: “É uma destruição dos tecidos de suporte dos dentes multirradiculares, definido pela perda inserção no espaço radicular, com retração de gengiva, assim muitas vezes expondo a furca e raízes”.
Os tratamentos aconselhados para o tratamento de lesões de furca grau II são a plastia de furca, a hemissecção radicular, a tunelização, a regeneração tecidular guiada (RTG) e a exodontia dentária. A disparidade de possibilidades terapêuticas para estas lesões revela a dificuldade da decisão clínica.
Dentre os vários tratamentos sugeridos na li- teratura cita-se: os conservadores que envolvem a raspagem e alisamento radicular, com ou sem ci- rurgia, odontoplastia e osteoplastia; os ressectivos que envolvem a tunelização, hemissecção radicular e ressecção radicular e os regenerativos que envol- vem a regeneração ...
Lesões endoperiodontais podem ser definidas como alterações patológicas que alcançam os tecidos pulpar e periodontal ao mesmo tempo. O termo endoperiodontal, entretanto, não diferencia por si só a origem da lesão, que pode ser gerada tanto na polpa quanto no periodonto.
Por isso, uma anamnese detalhada deve ser realizada associada ao exame clínico e radiográfico do paciente, assim é possível obter-se um correto diagnóstico do caso. 117 dos autores, o instrumento mais apropriado para exames da furca é a sonda de Nabers (LINDHE, 2005; FERMIN et al., 2007).
Afirmam que a presença de concavidades em uma raiz, funcionaria como nicho de retenção. Deixam transparecer a impressão de que este fato facilitaria a progressão da doença periodontal.
Mais fundo na anatomia do dente, o tronco radicular abrange toda a zona não dividida da raiz. Entrada da furca. Trata-se da região onde começa a furca. É uma área que serve de transição entre o tronco e as próprias raízes dentárias.
A tunelização é um procedimento ressectivo que tem como objetivo a remoção de defeitos inter-radiculares, restabelecendo a arquitetura óssea e a exposição da área de furca. Desta forma, melhora o acesso para higienização e mantém a dentição saudável e funcional.