Porção superior do tronco cerebral, desenvolvida a partir da vesícula média do segmento cefálico do tubo neural do embrião situada por cima da protuberância ou ponte de Variólico. O mesencéfalo é constituído pelos tubérculos quadriénios, tegumento, pedúnculos cerebrais e pelo aqueduto de Silvos.
As principais estruturas do mesencéfalo são: o tegmento, o tecto e os pedúnculos cerebrais.
O mesencéfalo (do grego mesos, “meio”, e enkephalos, “encéfalo”; “Encéfalo médio”) é uma estrutura do sistema nervoso central, mais especificamente do tronco cerebral. Tem uma direcção oblíqua para cima e para a frente e localiza-se superiormente à protuberância e inferiormente ao diencéfalo.
Controla funções autônomas e retransmite sinais entre o cérebro e a medula espinhal. Também é responsável por controlar diversas funções autonômicas para o corpo: Respiração (via grupo respiratório dorsal e grupo respiratório ventral);
Os seres humanos possuem neurônios na região do bulbo que garantem a regulação da respiração. O bulbo percebe alterações no pH do líquido do tecido circundante e desencadeia respostas que garantem alterações no ritmo respiratório.
Em outras palavras (no popular), os quimiorreceptores percebem a acidez do sangue, que é, de certa forma prejudicial, enviam a mensagem aos neurônios do bulbo, que por sua vez enviam mensagens para os músculos do tórax para acelerarem a respiração.
A respiração é controlada pelo sistema nervoso autônomo ou neurovegetativo, através um centro nervoso localizado na região do bulbo (tronco cerebral). Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais).
Os alvéolos pulmonares são um local de realização de trocas gasosas, em que o gás carbônico, presente no sangue, passa para o interior dos alvéolos, e o oxigênio, presente no ar inspirado, passa, do interior dos alvéolos, para o sangue. Esse processo é conhecido como hematose.
A Função dos Alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar. Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. ... A Função dos Alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar.
Os alvéolos pulmonares são minúsculos sacos aéreos, presentes nos pulmões, envolvidos por capilares sanguíneos e uma fina membrana. Situam-se onde terminam as finas ramificações dos brônquios. Os alvéolos podem se apresentar isolados ou em grupos, formando os chamados sacos alveolares.
O surfactante é uma substância que é capaz de reduzir essa tensão superficial. Exemplos de surfactantes de água são os sabões e os detergentes. Quando misturados na água diminuem a tensão superficial e ajudam a água a penetrar em pequenos espaços, auxiliando a limpeza.
Os surfactantes são classificados em aniônicos, catiônicos, não iônicos ou anfotéricos, de acordo com o grupo presente na parte polar (Figura 1 e Tabela 1). Figura 1: Representação esquemática dos surfactantes catiôni- cos (A), aniônicos (B), anfóteros (C) e não iônicos (D).
Os tensoativos são normalmente classificados de acordo com a natureza do seu grupo polar em quatro subsegmentos: aniônicos, não-iônicos, catiônicos e anfóteros.
O pulmão do recém-nascido prematuro, deficiente de surfactante pulmonar, é altamente suscetível à lesão pulmonar, podendo desencadear uma importante reação inflamatória20.
Desconectar do respirador e ventilar manualmente (ventilador manual em T ou balão autoinflável), por um (1) minuto, com frequência de 60 rpm e pressão suficiente para empurrar o surfactante para dentro das vias aéreas.
TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO A administração de surfactante na traquéia por intubação endotraqueal é o único método que se mostrou eficaz para a sua distribuição uniforme nos pulmões de recém-nascidos com SDR.
A síndrome do desconforto respiratório (SDR) do recém-nascido (RN) ou doença da membrana hialina é a expressão clínica decorrente da deficiência do surfactante alveolar associada à imaturidade estrutural dos pulmões, complicada pela má-adaptação do RN à vida extra-uterina e pela imaturidade de múltiplos órgãos.
Trata-se de um distúrbio benigno que acomete de 1% a 2% dos RN vivos(1,2). Caracteriza-se por desconforto respiratório precoce com taquipnéia, gemido expiratório, leve retração subcostal e intercostal, dilatação nasal ou batimento de asa de nariz e cianose(1-3).