Mitos e verdades sobre LIBRAS:
Mito 1: A língua de sinais seria uma mistura de pantomima (mímica) e gesticulação concreta, incapaz de expressar conceitos abstratos. Mito 2: Haveria uma única e universal língua de sinal usada por todas as pessoas surdas. Porém essa concepção ainda faz parte do senso comum.
Mito. O termo surdo-mudo é pejorativo e até ofensivo para os surdos. Ser surdo não significa que a pessoa não consiga produzir sons-vocais com a boca. O aparelho fonador (local onde produzimos a voz) do surdo é exatamente igual ao dos ouvintes, ou seja, eles podem sim desenvolver a fala e/ou produzir sons.
Outros estudos feitos por vários pesquisadores assinalam que os surdos, a exemplo dos ouvintes, podem se desenvolver linguisticamente, desde que sejam expostos à Língua de Sinais o mais cedo possível; se isto não acontecer, o desenvolvimento global do indivíduo surdo poderá ser afetado de modo significativo.
Os surdos eram tratados como seres inválidos condenados à morte. Sócrates, em 360 a.C., acreditava que as pessoas surdas conseguiam se comunicar entre si e pelos ouvintes. Em outro sentido, os romanos não os aceitavam dizendo que eram imperfeitos, excluindo-os da sociedade.