De acordo com o que foi mencionado anteriormente, micotoxinas são metabólicos secundários produzidos por fungos filamentosos, tendo como maior preocupação os gêneros Aspergillus sp., Penicillium sp. e Fusarium sp., por trazer danos à saúde humana de maneira direta e indiretamente.
As principais micotoxinas de ocorrência em grãos e subprodutos utilizados na nutrição animal no Brasil são: aflatoxinas, fumonisinas, zearalenona, tricotecenos e ocratoxina A. Outras micotoxinas, mesmo que ocorram em menor frequência, provocam importantes perdas econômicas quando contaminam os alimentos.
A produção de micotoxinas depende do crescimento fúngico, portanto pode ocorrer em qualquer época do crescimento, colheita, ou estocagem do alimento. contudo, o crescimento do fungo e a presença de toxinas não são sinônimos, porque nem todos os fungos produzem toxinas.
aflatoxina B1
A secagem é um dos pontos mais importantes da prevenção da aflatoxina. O amendoim recém-colhido apresenta umidade em torno de 50%. Após o arrancamento, a prática mais comum é o enleiramento das plantas no campo.
Redução da Umidade Para crescerem, os fungos necessitam de umidade. Assim, quando se reduz a umidade, diminuem-se os fungos e, consequentemente, evita-se a produção de micotoxinas. Recomenda-se diminuir a umidade o máximo possível. O ideal é mantê-la em cerca 4%./span>
DETECÇÃO DE CONTAMINAÇÃO COM MICOTOXINAS Micotoxinas são comumente detectadas e quantificadas em alimentos e rações usando testes imunoenzimáticos e técnicas cromatográficas.
A aflatoxina é um tipo de toxina produzida por fungos, como o Aspergillus flavus, que muitas vezes parece esverdeada a olho nu, mas é, de facto, inodora e não possui cor nem sabor. É uma substância tóxica e cancerígena. ... A aflatoxina encontra-se, geralmente, nos amendoins, espigas de milho, cereais e seus derivados./span>