A medicina nuclear é uma especialidade médica que, utilizando métodos seguros, praticamente indolores e não invasivos, emprega materiais radioativos com finalidade diagnóstica e terapêutica.
O exame de diagnóstico por imagem realizado pela medicina nuclear é também chamado de cintilografia e constitui um método de imagem não invasivo, obtido após a administração de pequenas doses de radiofármaco, por via intravenosa, via oral ou via inalatória, de acordo com a indicação do exame.
A administração do traçador deve ser feita em jejum de 4 a 6 horas, de acordo com a orientação médica, e o PET scan é feito após 1 hora, para dar tempo da substância radioativa ser absorvida pelo organismo, e dura cerca de 1 hora.
A realização da cintilografia é muito similar à do PET-TC, pois o material é injetado por via intravenosa e se concentra no órgão a ser avaliado, a partir do qual emite radiação. Os raios gama emitidos caminham na direção do detector de radiações (gama-câmara), que os transforma em imagem.
O PET-CT é um exame que revela as alterações no metabolismo celular, tendo aplicações clínicas nas áreas da cardiologia, neurologia, e principalmente na oncologia, sendo solicitado para avaliação de metástases e estágio da doença, para direcionar e avaliar a eficácia do tratamento.
Esse é o caso do PET-CT, exames diagnósticos por imagem (PET e CT) que quando realizados em conjunto são muito eficientes na detecção de cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos. A sigla PET vem do inglês e traduzida significa “Tomografia por Emissão de Pósitrons”.
As partículas produzidas em ambos os sistemas interagem com a matéria segundo os mesmos princípios físicos, absorção fotoeléctrica e dispersão de Compton, ocorrendo atenuação de acordo com a sua energia e o tipo de matéria com que interagem.
Eventuais lesões encontradas nos exames de PET/CT podem ter sua intensidade de captação quantificada, gerando um valor numérico SUV (standard uptake value), que expressa a atividade metabólica desta lesão.
O exame de PET/CT junta essas duas imagens, a imagem precisa do corpo humano (da tomografia) e a imagem de onde está acontecendo o consumo de glicose (do PET). Isto mostra com precisão onde estão os tumores e pode ajudar o tratamento oncológico de várias maneiras.
COMO FUNCIONA – O PET-CT é um dos mais avançados exames de imagem, fornecendo informações moleculares e anatômicas ao mesmo tempo. Ele utiliza a glicose marcada com um átomo de flúor radioativo para detectar os tumores, que normalmente tentam se multiplicar e espalhar pelo organismo.
O contraste oral de iodo pode ser usado para facilitar a visualização do intestino na CT. O açúcar no sangue é dosado se o paciente for diabético porque o açúcar alto pode piorar a qualidade do exame. Um acompanhante só será permitido na sala de preparo se o médico nuclear julgar necessário.
O valor padronizado de captação máximo (SUVMax) e do SUV médio (SUVMed) de um volume de interesse (VOI) do tumor primário foi determinado utilizando-se um software específico (ESOFT, Siemens) e um “threshold” de 50% do SUVMax na delimitação do volume tumoral.
A tomografia por emissão de pósitrons associada à tomografia computadorizada (PET/CT) com a utilização do radiofármaco fluoreto de sódio marcado com flúor-18 (NaF-18F) tem sido utilizada na avaliação de metástases ósseas em uma variedade de malignidades(4-6).
O exame PET-CT é um exame de imagem que une o PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) e a CT (Tomografia Computadorizada). Bastante eficaz na detecção de cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos. O PET-CT Psma Próstata se presta ao diagnóstico e tratamento do câncer de próstata.