A amenorréia secundária é a ausência de menstruação por pelo menos 6 meses em mulheres com ciclos irregulares ou por um período equivalente a 3 ciclos menstruais em pacientes que anteriormente menstruavam de forma regular 2 (D). Períodos de tempo inferiores são denominados atraso menstrual.
Nos casos de amenorreia primária, o atraso no sangramento pode ser causado por defeitos congênitos no sistema reprodutor da mulher, problemas hormonais e até mesmo pela falta de abertura na membrana presente na entrada da vagina, o hímen, que muitas vezes pode ser tão espesso a ponto de não dar vasão à menstruação.
Algumas das causas de amenorreia podem fazer com que a mulher tenha dificuldade em engravidar. No caso de algumas patologias (doenças) que originam a amenorreia e infertilidade (incapacidade de engravidar), podendo ser tratadas, a mulher pode engravidar.
Se a amenorreia é causada por um tumor no cérebro, pode ser feita quimioterapia, radioterapia ou cirurgia para retirada no tecido canceroso. Se a condição é causada por uma doença sistêmica, como distúrbios da tireoide, o tratamento da doença provavelmente fará com que os períodos menstruais voltem.
Assim, algumas opções são: Correção dos níveis de hormônios do organismo: inclui o uso de remédios para controlar os níveis de prolactina e testosterona, por exemplo, ou reposição dos níveis de estrogênio e progesterona para manter os níveis hormonais regulados.
Mulheres que têm um ciclo menstrual regulado e estão sem menstruar a 3 meses consecutivos, ou 6 meses consecutivos para as que possuem um ciclo desregulado, damos o nome de Amenorreia. “Trata-se de um distúrbio no ciclo menstrual relativamente comum, atingindo cerca de 5% das mulheres.
Exceto pelos primeiros 2 ou 3 meses de amenorreia, as mulheres que interromperam o uso da pílula, mesmo após anos de uso, conseguem engravidar sem problemas. Na verdade, há estudos que apontam que o uso de anticoncepcionais aumenta a taxa de fertilidade e não o oposto.
Os distúrbios da tireoide podem levar a alterações na menstruação. Mulheres que sofrem de hipotireoidismo, podem ter uma menstruação mais abundante e com mais cólicas, enquanto que no hipertiroidismo, é mais comum uma redução do sangramento, que pode mesmo ser ausente.
Para alguém com hipotireoidismo, a glândula tiroide não produz hormônios da tiroide suficientes. Isso causa uma desaceleração de diversas funções do corpo, e pode levar a mudanças no ciclo menstrual (1).
Os distúrbios menstruais são problemas que frequentemente preocupam as mulheres. O sangramento uterino anormal, ou excessivo, é uma de suas formas, que pode ocorrer por aumento da quantidade, frequência ou duração do ciclo menstrual.
Menstruação irregular ou ausente pode indicar uma série de problemas. Confira quais doenças podem mexer com seu ciclo menstrual.
A alta concentração de progesterona na circulação sanguínea inibe, por feedback negativo, a produção de LH pela hipófise.
A menstruação atrasada nem sempre é sinal de gravidez, pois outras situações como o estresse em excesso, emoções muito fortes, alterações hormonais ou mesmo o consumo exagerado de cafeína ou de bebidas alcoólicas, podem levar ao atraso da menstruação.
O estresse e a ansiedade pode alterar o ciclo menstrual de uma forma que a mulher não ovule em determinado ciclo, provocando a ausência de menstruação no mês. Viroses como gripe, ou infecções simples, como cistite ou amigdalites podem ser suficientes para provocar uma desordem no seu ciclo menstrual.
Um dos efeitos colaterais da pílula do dia seguinte é a alteração da menstruação. Assim, após tomar as pílulas, a menstruação poderá ocorrer até 10 dias antes ou depois da data esperada, mas na maior parte dos casos, a menstruação ocorre na data esperada com uma variação de cerca de 3 dias para mais ou para menos.
O ideal é que a mulher tome a pílula o mais próximo possível da relação sexual desprotegida. Mas ela tem até 3 dias (72 horas) para fazer isso. Nas primeiras 24 horas, por exemplo, a eficácia da pílula é de 88%.
A eficácia da tomada dessa dose nas primeiras 24 horas é de 95%, uma vez que cria condições para atrasar a ovulação e, com isso, impedir que a gravidez ocorra.
– Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou? É recomendado esperar de 15 dias a um mês para saber se a pílula funcionou. Caso a sua menstruação não tenha vindo normalmente durante esse período, é recomendada a realização de um teste de gravidez de farmácia, ou um exame Beta HCG.
Nas primeiras 24 horas, o índice de falha do contraceptivo de emergência é de 1%. O que significa que de 100 mulheres, de 1 a 3 podem engravidar tomando a pílula nas primeiras 24 horas. No entanto, se a medicação for ingerida após 24 horas, o risco de gravidez é de 2 a 3%.
Se você já ovulou, a pilula do dia seguinte não terá nenhum efeito em evitar uma futura gravidez. A pilula do dia seguinte tem eficácia em evitar a gravidez próximo a 80%.
Depois de tomar a pílula do dia seguinte a mulher deve começar a tomar a pílula anticoncepcional logo no dia seguinte. No entanto, quem usa DIU ou toma injeção anticoncepcional já pode usar estes métodos no mesmo dia que usar a pílula de emergência.
No entanto, mesmo fazendo o uso correto, seja na forma de comprimidos, adesivo de hormônio, anel vaginal ou tomando injeção, existe um risco mínimo de engravidar porque os anticoncepcionais têm cerca de 99% de eficácia, ou seja, 1 em cada 100 mulheres pode engravidar mesmo usando corretamente.
Muitas mulheres têm medo de o anticoncepcional falhar; entretanto, se você seguir corretamente as instruções abaixo, a taxa de falha deste método de contracepção será realmente muito baixa, na ordem de 1 em 400.
Quem toma anticoncepcional, todos os dias, sempre no mesmo horário, não tem período fértil e, portanto, não ovula, diminuindo a chance de engravidar, porque, como não há óvulo maduro, este não pode ser fecundado. Isso ocorre tanto nos anticoncepcionais de 21, 24 ou 28 dias, e também no implante anticoncepcional.