A teoria atômica de Dalton foi a primeira abordagem científica proposta para o formador da matéria, o átomo. Ideias sobre a constituição da matéria (o átomo) surgiram na Grécia antiga, por volta de 450 a.C., a partir, principalmente, de Demócrito e Leucipo.
Perceba que estamos falando apenas de núcleos atômicos, eles ainda não possuem elétrons. Novamente, isto acontece pois as ligações núcleo-elétron não são estáveis devido a alta temperatura. Vai demorar muito tempo para os átomos como conhecemos venham a se formar, cerca de 380.
Formação. O modelo mais aceito é de que as estrelas teriam se formado de um gás primordial que teria sido criado pelo Big Bang. O gás primordial seria composto majoritariamente de átomos de hélio, hidrogênio e de matéria escura. ... Esse sistema formador de estrelas teria uma configuração muito próxima das galáxias atuais.
Segundo eles, nosso Universo começou entre 13 a 14 bilhões de anos atrás a partir de uma “explosão” cósmica. Segundo está teoria, toda a matéria e energia estavam concentradas em um único ponto de densidade inconcebível, e sofreu uma violenta explosão, dando origem a tudo o que existe hoje no espaço e no tempo.
A ciência em geral aceita a teoria do Big Bang: o momento, há cerca de 13,8 bilhões de anos, no qual uma grande explosão de luz fez com que uma densa esfera da matéria se expandisse, tornando-se cada vez mais leve e diluída, gerando um Universo em expansão continua.
De acordo com Demócrito, a matéria é formada por pequenas partículas menores, chamadas de átomo, e cada tipo de matéria se distingue pela natureza e forma de organização dos átomos, o que nos leva aos diferentes estados físicos: gasoso; líquido; sólido.
A estrutura do átomo é formada pelo núcleo, que é constituído por duas partículas (prótons e nêutrons), e pela eletrosfera, que detém os elétrons. Os átomos são partículas infinitamente pequenas que constituem toda matéria no universo. ... Você poderá saber mais sobre isso no texto Evolução do Modelo Atômico.
Ao todo, o Modelo-Padrão considera a existência de 17 partículas fundamentais, divididas em três categorias: bósons, quarks e léptons. Juntas, elas dão origem à matéria e a todos os tipos de interações existentes no Universo.
Massa dos quarks pesados
Trata-se de uma máquina capaz de quebrar os componentes mais ínfimos da matéria, como as partículas elementares do átomo. Por meio de campos magnéticos, o equipamento acelera feixes dessas partículas a velocidades próximas à da luz. Quando um feixe colide com outro, elas se estilhaçam em unidades ainda menores.
Os aceleradores de partículas são equipamentos que fornecem energia a feixes de partículas subatômicas eletricamente carregadas. Todos os aceleradores de partículas possibilitam a concentração de grande energia em um pequeno volume e em posições arbitrárias controladas de forma precisa.
Hoje, o Brasil tem um acelerador de partículas chamado UVX que, segundo cientistas, já está defasado. O UVX também fica no CNPEM, no terreno ao lado do Sirius. A inovação no novo acelerador será expressiva: um processo que hoje demora horas para ser feito no UVX, por exemplo, será feito em poucos segundos no Sirius.
O feixe de partículas produzido é utilizado no acelerador, onde campos elétricos atraem ou repelem essas partículas carregadas, produzindo uma aceleração. O sentido e a direção dessas partículas são controlados por meio de campos magnéticos associados a ímãs gigantes colocados ao longo do acelerador.
Acelerador de partículas é uma máquina capaz de acelerar prótons, elétrons ou átomos carregados, confinando-os em feixes estreitos, com velocidades próximas da velocidade da luz, por meio da aplicação de intensos campos elétricos e magnéticos.
O acelerador de partículas em um gigantesco cilindro em que partículas nucleares, (geralmente prótons e elétrons, partículas positivas e negativas), giram impulsionados por poderosos imãs. ... Graças aos aceleradores podem-se identificar as partículas subatômicas que constituem o átomo, como o quark top.
O acelerador de partículas é um instrumento essencialmente construído utilizando uma fonte de partículas carregadas expostas a campos elétricos que as aceleram. Após a aceleração passam em seguida por um campo magnético que as desvia de suas trajetórias focalizando-as e controlando as direções (defletindo-as).
O Brasil e os aceleradores Além do recém-inaugurado Sirius, o Brasil já possui um acelerador de partículas, o UVX, que funciona desde 1997 para pesquisas. Ele foi o primeiro acelerador de elétrons em operação na América Latina.
O Sirius é o segundo acelerador de partículas brasileiro. O primeiro acelerador de partículas no Brasil, o UVX, também está localizado em Campinas, e que começou em 1985, por iniciativa dos físicos Ricardo Lago e Ricardo Rodrigues.
O LHC, do inglês Large Hadrons Collider, ou Grande Colisor de Hádrons, é o maior acelerador de partículas do mundo e também a maior máquina. Fica localizado na Suíça, em um grande laboratório chamado Centro Europeu de Reações Nucleares (CERN), cerca de 100 m abaixo da superfície.