Foi o abade francês Charles-Michel. Na metade do século XVIII, ele desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas.
Origem da Língua Brasileira de Sinais Isso porque a Libras foi criada com base no método criado pelos franceses no século XVIII. Aqui no Brasil, o pioneiro na educação de surdos foi o professor francês Ernest Huet, que se mudou para o Brasil em 1855 a convite do imperador d. Pedro II.
1857
Bom, para começar podemos dizer que a Língua Brasileira de Sinais teve seu início a partir do segundo império. Através de um convite do imperador Don Pedro II ao francês Ernest Huet, que trouxe a Língua de Sinais francesa e implantou a Língua Nacional de Sinais.
Em 1857, Huet veio ao Brasil a convite de D. Pedro II para fundar a primeira escola para surdos do país, chamada na época de Imperial Instituto de Surdos Mudos. ... A Libras foi criada, então, junto com o INES, a partir de uma mistura entre a Língua Francesa de Sinais e de gestos já utilizados pelos surdos brasileiros.
Podemos perceber que ao longo da história, a formação do interprete/tradutor de língua de sinais se deu informalmente, através de instituições religiosas, que procuravam a evangelização dos surdos e por meio de amigos e familiares que por terem algum parente surdo, se viram na missão de intermediar os diálogos entre ...
DECRETO Nº 5.
LEI Nº 12.
Lei 10.
A pessoa surda, através da Língua de Sinais, pode desenvolver integralmente todas as suas possibilidades cognitivas, afetivas e emocionais, permitindo sua inclusão e integração na sociedade.
Sabia que uma comunicação rica não precisa ser verbal? Poucas pessoas conhecem a cultura surda e possuem muitos estigmas com relação aos surdos. Porém, a cultura surda é riquíssima e muito importante para essa comunidade, pois assim como o ouvinte tem sua cultura, os surdos também têm!
Os povos surdos através dos movimentos sociais vêm contribuindo para que haja um novo olhar no processo histórico cultural, com conquistas como a inserção do currículo surdo, a valorização da Língua de Sinais e pedagogia surda nos espaços educacionais. ... Ou seja, a existência de uma cultura fortalece a identidade.
A própria comunidade surda, desde o século XIX, defende que a única maneira de promover a inclusão social de forma mais igualitária possível era por meio do ensino a partir de métodos manualistas, e com a participação de professores surdos na organização das escolas e das instituições de surdos.
O que faz parte da cultura surda, portanto, trata-se de algumas generalizações. Geralmente são considerados como elementos componentes da cultura surda: uso da Libras; sensibilidade visual e às vibrações; visão aguçada; e uso de tecnologias como campainha de luz.
“Cultura surda” pode ser definida como o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e modificá-lo em função de suas percepções visuais. Ela abrange ideias, crenças hábitos e costumes.
Comunidade surda: composta por surdos e por ouvintes militantes da causa, como professores, familiares, intérpretes, amigos, entre outros.
Os artefatos elencados são: a experiência visual, que constitui os surdos como indivíduos que percebem o mundo através de seus olhos; o linguístico que se refere à criação, utilização e difusão das línguas de sinais; o familiar que abrange a questão do nascimento de crianças surdas em lares ouvintes e de crianças ...
A lingüista surda Carol Padden estabeleceu uma diferença entre cultura e comunidade. Para ela, “uma cultura é um conjunto de comportamentos aprendidos de um grupo de pessoas que possui sua própria língua, valores, regras de comportamento e tradições”. ... Já “a Cultura Surda é mais fechada do que a Comunidade Surda.
5 fatos que você deveria saber sobre a comunidade surda
Quais são os principais tipos de identidade surda?
Sua leitura de mundo é feita através de experiências visuais e concretizadas em sua língua natural. No aprendizado da leitura e escrita é necessário ir do mundo para o texto, dos conhecimentos concretizados na língua de sinais e que deverão ser traduzidos para o português.