Como grupo organizado, formado por homens da ciência e matemáticos, surgiu na década de 1920-30, em torno de Martz Schlick (professor de Filosofia na Universidade de Viena).
O princípio de verificabilidade dos pensadores do Círculo de Viena foi um dos principais pontos combatidos por Popper. Para ele, uma proposição poderia ser considerada verdadeira ou falsa não a partir de sua verificabilidade, e sim da sua refutabilidade (ou falseabilidade).
O falsificacionista vê a ciência como um conjunto de hipóteses que descrevem ou explicam de maneira acurada o comportamento de algum aspecto do mundo e do objeto [Chalmers, 1999]. No entanto, para que uma hipótese ganhe o status de “científica”, ela deve ser falsificável.
Assim, uma teoria só pode ser considerada científica quando é falseável, ou seja, quando é possível prová-la falsa. Esse conceito ficou conhecido como falseabilidade ou refutabilidade. Segundo Popper, o que não é falseável ou refutável não pode ser considerado científico.
Na perspectiva de Kuhn, a ciência progride sem que se possa compreendê-la de modo definitivo, ou determinista, mas como um conjunto de conhecimentos – ou de fatos – sempre abertos e mutáveis. E essa progressão é de natureza revolucionária, não linear, não evolucionária.