Antes da república, o Brasil viveu um regime monárquico, que existiu entre 1822 e 1889. Neste período, o país teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II.
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Muito obrigado pela historia na nossa pátria e cada período dos acontecimentos históricos, as revoluções acertos e desacertos em fim uma historia cheia de altos e baixos, essa e a nossa historia.
Em 1984, o movimento Diretas Já mobilizou milhões de brasileiros que pediam eleições diretas para presidente. A Câmara dos Deputados, no entanto, não aprovou e o Colégio Eleitoral elegeu o deputado oposicionista Tancredo Neves, que concorria contra Paulo Maluf.
Em 1964, o marechal Castello Branco foi escolhido como primeiro presidente do regime. Em 67, o marechal Costa e Silva assumiu a presidência em seguida e decretou um dos mais memoráveis Atos: o Ato Institucional Número 5 (AI-5), que fechou o sistema político e ampliou a repressão da ditadura.
Após o breve governo de Café Filho, Juscelino Kubitschek assumiu a presidência em janeiro de 1955 com a promessa de realizar “cinquenta anos em cinco”. A reação à política de JK veio com a eleição do populista Jânio Quadros, que renunciou ao mandato no ano seguinte. Na época, especulou-se que a renúncia foi uma estratégia usada pelo presidente para conseguir que o Congresso lhe oferecesse poderes totais. Mas ao contrário do que Jânio esperava, o Congresso aceitou prontamente sua saída.
O resultado foi uma instabilidade crescente dos acordos políticos que caracterizaram a Primeira República, e a insatisfação no seio do exército proporcionou a aproximação de vários grupos estaduais que se opunham à política do Governo Federal.
Após a queda de Getúlio, o general Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente. A Assembleia Constituinte criou a quinta constituição brasileira, que estabeleceu os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Assim, no dia 9 de abril, foi decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1), que cassou mandatos políticos e tirou a estabilidade de funcionários públicos. Formalmente, manteve a Constituição de 1946 com várias modificações, assim como o funcionamento do Congresso.
Na noite de 1º de abril, quando Goulart rumara de Brasília para Porto Alegre, o presidente do Senado Auro Moura Andrade declarou vago o cargo de presidente da República. Assumiu o cargo, seguindo a linha sucessória, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. O golpe militar se consumou e o poder passou das mãos dos civis para os comandantes militares”
Tancredo não chegou a tomar posse – falecendo vítima de infecção hospitalar. Assim, o vice José Sarney assumiu. No seu governo, foi promulgada a Constituição de 1988 – o documento que reinstituiu o Estado democrático e a república presidencialista.
Perderam os mandatos os governadores dos Estados de Pernambuco e Sergipe (respectivamente Miguel Arraes e Seixas Dória). O governador de Goiás, Mauro Borges, ligado ao PSD, foi deposto em novembro de 1964. Entre as figuras mais conhecidas que tiveram mandatos cassados ou sofreram a suspensão de seus direitos políticos, além de nomes óbvios como os de Jango e Brizola, figuravam Jânio e Juscelino, este último senador por Goiás.
Após a renúncia, o vice-presidente Itamar Franco assumiu o cargo. Em sua administração, foi implantado o Plano Real. O projeto foi executado pela equipe do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que se elegeu presidente em 1994 e foi reeleito em 1998.
História do Brasil: proclamação da República – Portal Brasil: período republicano – Brasil Escola: Primeira República no Brasil – Brasil Escola: Proclamação da República – Fabio Koifman: Presidentes do Brasil (2002) – Boris Fausto: História do Brasil (1995) – Celso Furtado: Formação Econômica do Brasil (2007)
Os primeiros anos da Era Vargas foram marcados pelo clima de tensão entre as oligarquias e os militares – principalmente no estado de São Paulo – o que provocou a Revolução Constitucionalista de 1932.
O sistema de governo passou de presidencialista a parlamentarista, e João Goulart tomou posse com poderes diminuídos, em 7 de setembro de 1961.
A posse de João Goulart na presidência significava a volta do esquema populista, em um contexto de mobilizações e pressões sociais muito maiores do que no período Vargas. Jango representaria uma sobrevida do populismo, destinado a desaparecer desde os últimos tempos de Getúlio.
E então, curtiu este post sobre os presidentes do Brasil? Este é apenas o início da trilha! Nos próximos posts, vamos conhecer em detalhes cada um dos principais períodos da história republicana
A república foi instaurada sem a participação popular, visando o atendimento de interesses particulares da elite econômica dominante à época. Aparentemente pouco mudou. Mesmo que atualmente a população tenha o direito/dever de votar e escolher seus representantes, e que a Constituição Federal de 1988 tenha dado ao povo o poder político, o povo brasileiro continua a assistir inerte, na maior parte do tempo, aos grandes acontecimentos políticos.
O presidente Prudente de Morais foi o primeiro presidente civil, eleito em 1894, dando início à alternância entre representantes das oligarquias rurais do sudeste brasileiro até 1930. A política do café com leite, assim chamada em decorrência da aliança nas indicações para presidentes entre São Paulo e Minas Gerais, foi o auge da ordem oligárquica.
O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações que levou à chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.
Por outro lado, a oposição a Vargas cresceu e se organizou contra o governo. Em 23 de agosto de 1954, após acusações de o governo ter tramado um atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, 27 generais exigiram publicamente a renúncia de Vargas. Na manhã de 24 de agosto, o presidente cometeu suicídio.
O AI-1 suspendeu as imunidades parlamentares e autorizou o comando supremo da revolução a cassar mandatos em qualquer nível, além de suspender direitos políticos pelo prazo de dez anos.