Os escravos de ganho, no contexto do Brasil colonial e do Império, eram escravos obrigados pelos seus senhores a realizar algum tipo de trabalho nas ruas, levando para casa ao fim do dia uma soma de dinheiro previamente estipulada.
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Os escravizado no Brasil colonial se distinguiam entre os povos nativos (tendo sido a sua escravidão proibida no final do Século XVI) e os africanos, se dividindo estes ainda em dois tipos principais (os rurais e os urbanos), havendo, dentro destas modalidades, subdivisões, como escravos de ganho (que trabalhavam com o ...
Os escravos africanos no Brasil Os escravos que ainda não sabiam falar o português eram chamados de boçais. Os que já tinham algum conhecimento da língua eram chamados de ladinos. Existiam também os crioulos, que eram os escravos nascidos no Brasil e, portanto já estavam integrados à cultura local.
Tendo uma alimentação mais elaborada, estes escravos tinham por função, realizar a arrumação da casa, cuidar das crianças, organizar as refeições e realizar pequenos serviços designados diretamente pelo seu senhor. ... Nas cidades, era comum observar ainda, a presença dos chamados escravos de ganho.
Na cidade, os senhores colocavam grande parte dos negros escravizados para trabalhar como “escravos ao ganho”, exercendo desde funções mais qualificadas, como barbeiros, sapateiros e artesãos, até trabalhos braçais. “Muitos também executavam as tarefas domésticas.
Nas cidades, as formas de trabalho escravo variavam bastante. Existiam os escravos prestadores de serviço, isto é, os escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros, alfaiates, ferreiros, marceneiros, entre outros.
Nessa situação o escravo poderia vender “doce de tabuleiro”, realizar o transporte de cargas e pessoas, cuidar de um estabelecimento comercial ou fabricar utensílios. Geralmente, o seu dono ficava com a maior parte dos lucros obtidos ao longo do dia.
Os escravos vieram cantando para o Brasil. Fontes históricas do século XVIII indicam que, nos navios negreiros, os capitães encorajavam a dança e a música entre a tripulação de cativos. Era uma forma de reduzir o risco de depressão e morte durante a viagem – ou seja, uma forma de evitar o prejuízo dos mercadores.
Os 'negros de ganho' eram aqueles que trabalhavam e que repassavam todos os seus ganhos a seus donos. Já os 'negros de aluguel' eram os escravos cujos seus senhores alugavam seus serviços, inclusive para o poder público da época.
Máscara de Flandres era uma espécie de máscara, fabricada com folha de flandres, usada no período da escravidão no Brasil, pra impedir que os escravos ingerissem alimentos, bebidas ou terra. ... A geofagia voluntária, habito de comer terra, provocava uma infecção pelo verme necator americanus, incapacitando o escravo.
🤔 Essa máscara era usada durante o período escravocrata no Brasil para impedir que as pessoas escravizadas comessem ou bebessem. Elas eram trancadas com um cadeado atrás da cabeça, para que apenas os proprietários alimentassem-os.
Duas formas de punição eram mais comuns: o açoitamento público, para quem havia sido julgado e condenado, e o chicoteamento no calabouço, que substituiu o castigo privado. “Os senhores tinham que pagar pelo serviço – não apenas pelos açoites e pelo tratamento médico subsequente, mas também por acomodação e alimentação.
Os primeiros escravos negros chegaram ao Brasil entre 1539 e 1542, na Capitania de Pernambuco, primeira parte da colônia onde a cultura canavieira desenvolveu-se efetivamente. Foi uma tentativa de solução à "falta de braços para a lavoura", como se dizia então.
maio de 1888
A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais. A jornada diária de trabalho poderia se estender por até 20 horas por dia e o trabalho no engenho era mais pesado e perigoso que trabalhar nas plantações.
Existiam escravos que trabalhavam no campo, nas residências e nas cidades. Os do campo eram extremamente mal vestidos, e muitos não tinham contato direto com seu senhor, apenas com o feitor. Os escravos domésticos tinham roupas melhores e contato direto com o senhor e sua família.
Os escravos praticamente sempre dormiam em palha ou em chão duro de terra batida. Os homens viviam separados das mulheres e das crianças. ... Muitas vezes, os escravos eram acorrentados dentro das senzalas para se evitar as fugas. Costumavam ser rústicas, abafadas (possuíam poucas janelas) e desconfortáveis.
Segundo ele, os escravos eram tratados da “mesma forma como as manadas de cavalos são na Itália”, com o objetivo de obter o maior número possível de crianças cativas que seriam vendidas em seguida por preços entre 30 e 40 escudos”.
Para estas mulheres era fundamental: força, inteligência e rebeldia. As escravas sofriam em diversos âmbitos, pois eram os seres omitidos dentro de uma classe já considerada minoritária, a dos escravizados. As formas de trabalho variavam de acordo com a zona em que viviam.
Para sustentar a família, fazia canecas e assadeiras com lata, criava galinhas, plantava abobrinha e mandioca e preparava rapaduras. Depois, saía para vender os ovos, utensílios e doces por fazendas da região. "Ele tinha um cavalinho e, como era muito grande, arrastava os pés no chão.
A união entre escravos era chamada de contubernium, que não era um casamento legítimo, mas uma união simples, não reconhecida pelo direito. O cristianismo, entretanto, modificou esta normativa, e o direito canônico assegurou o ius connubii (direito ao matrimônio) também aos cativos.
A Igreja contribuiu enormemente com a escravidão, não só pela defesa da necessidade da escravidão para o desenvolvimento do Brasil e para a sua evangelização, mas também e principalmente, pela introjeção da consciência escrava nos negros e da aceitação da sua situação imposta pelo senhor.
Após setembro de 1871, as crianças que nasceram de ventres escravos ganharam a condição de livres, mas, apesar dessa condição, continuaram a viver dentro das escravarias junto com seus familiares cativos.
Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala. Além disso, eles viviam acorrentados para evitar fugas, não tinham direitos, não possuíam bens e constantemente eram castigados fisicamente.
Luís Gonzaga Pinto da Gama