Filósofa, feminista, negra, acadêmica e brasileira, Djamila Ribeiro é um dos principais nomes do feminismo da atualidade. ... Falar de questões que foram historicamente tidas como inferiores, falar de mulher, população negra, LGBT é romper com a ilusão de universalidade que exclui.”
Santos, São Paulo, Brasil
40 anos (1 de agosto de 1980)
O termo interseccionalidade nos permite compreender melhor as desigualdades e a sobreposição de opressões e discriminações existentes em nossa sociedade.
Interseccionalidade (ou teoria interseccional) é o estudo da sobreposição ou intersecção de identidades sociais e sistemas relacionados de opressão, dominação ou discriminação.
Em 1989, Kimberlé Crenshaw, advogada e acadêmica especialista em questões de gênero afro-estadunidense, criou o termo a qual refere-se como ferramenta que nos permite enxergar a colisão das estruturas.
A interseccionalidade é vista como uma das formas de combater as opressões múltiplas e imbricadas, e portanto como um instrumento de luta política. É nesse sentido que Patricia Hill Collins (2014) considera a interseccionalidade ao mesmo tempo um "projeto de conhecimento" e uma arma política.
A interseccionalidade visa dar instrumentalidade teórico-metodológica à inseparabilidade estrutural do racismo, capitalismo e cisheteropatriarcado3 – produtores de avenidas identitárias em que mulheres negras são repetidas vezes atingidas pelo cruzamento e sobreposição de gênero, raça e classe, modernos aparatos ...
A interseccionalidade é uma noção cunhada pela primeira vez pela autora esta- dunidense Kimberlé Crenshaw, e diz respeito à necessidade de estudar as sobreposições entre raça e gênero para compreender adequadamente certas formas de discriminação que as teorias até então não tratavam bem.
Quais são os principais marcadores sociais? Além de serem interseccionais, existem marcadores sociais indissociáveis, como é o caso de gênero, etnia e classe. Sendo assim, ao analisar socialmente uma pessoa, devemos considerar todos esses fatores e como eles se articulam.
Os marcadores sociais da diferença são um campo de estudo das ciências sociais que tentam explicar como são constituídas socialmente as desigualdades e hierarquias entre as pessoas. ... Os marcadores sociais das diferenças também incluem outras categorias, como uma das noções básicas da sociologia, que é a classe social.
Desigualdade de gênero é a desigualdade de poder entre homens e mulheres. Desigualdade de poder refere-se ao acesso às oportunidades nos âmbitos econômico, político, educacional ou cultural.
Como o próprio nome indica, identidade de gênero diz respeito ao gênero com o qual uma pessoa se identifica. É independente do sexo (ou seja, das características biológicas), está relacionada a identificação de uma pessoa com o gênero masculino ou feminino.
O mais comum é vermos seis identidades: mulher ou homem cisgênero, mulher ou homem transgênero, gênero não-binário e agênero.
Identidade de gênero X orientação sexual
Cisgênero e transgênero são tipos de identidades de gênero, ou seja, são formas como as pessoas identificam-se. ... O ser humano pode identificar-se com seu sexo de nascimento (macho ou fêmea, masculino ou feminino), com o gênero oposto ao seu biológico ou apresentar características dos dois tipos.
Muitas sociedades reconhecem apenas dois papéis de gênero — masculino ou feminino — e estes correspondem ao sexo biológico.
O mundo está mudando, se tornando mais complexo, cheio de vozes, de diferentes possibilidades de vivê-lo – principalmente no campo das identidades de gênero. Sabemos que sempre foi pouco dividir a humanidade simplesmente em homens e mulheres.
Ordem: constituída por um conjunto de famílias; Família: constituída por um conjunto de gêneros; Gênero: constituído por um conjunto de espécies; Espécie: grupo de organismos capazes de reproduzir-se e originar descendentes férteis.