Como a Opep mexe o ponteiro Hoje, fazem parte da Opep 15 países, incluindo os cinco originais: Arábia Saudita (o principal produtor), Irã, Kuwait, Iraque e Venezuela. Por estarem entre os maiores exportadores do mundo, eles conseguem tomar decisões que impactam muito o mercado do petróleo.
Para resumir, o petróleo é uma commodity negociada na bolsa de valores. A cotação do petróleo sobe ou desce por fatores ambientais, econômicos, políticos e sociais.
A Petrobras adotou em 2016 o chamado PPI (Preço de Paridade Internacional), uma resposta à política de controle de preços dos combustíveis que vigorou durante o governo Dilma Rousseff (PT), que deteriorou a contabilidade da empresa, como parte de uma estratégia para controlar a inflação.
De acordo com a Petrobras, o preço que os consumidores pagam nas bombas é formado por: 31% são os custos de operação da empresa para produzir o combustível, 10% são impostos da União (Cide, PIS/Cofins), 28% são impostos estaduais (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS), 15% é o custo do etanol ...
A cada 15 dias, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão formado pelas secretarias estaduais de Fazenda, publica no Diário Oficial da União uma pesquisa dos preços de combustíveis cobrados dos consumidores na bomba. Essa pesquisa serve como base para o cálculo do ICMS sobre combustíveis.
No caso da gasolina, quase 44% do preço vêm da cobrança de ICMS, cuja alíquota varia de estado para estado, além de PIS/Cofins e Cide, que são tributações federais. Já no diesel S-10, a taxação é menor, de 23%. Os impostos federais representam 15% do preço da gasolina que chega ao consumidor.
Vilã da inflação, gasolina chega a R$ 6,17; veja preços por estado. O preço médio da gasolina passou dos R$ 5,50 em 20 estados e no Distrito Federal em março, segundo dados do IPTL (Índice de Preços Ticket Log).
Litro de gasolina varia entre R$ 4,369 e R$ 5,699 nos postos de São Paulo. O preço pago pelos motoristas para abastecer com gasolina na cidade de São Paulo varia mais de 30,4% entre os bairros da capital, de acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).