Existem quatro tipos de amígdalas: as tubárias, próximas à tuba auditiva; as linguais, na base da língua; as adenóides, atrás do nariz e no alto da garganta, e as palatinas, nos dois lados da garganta.
Tonsilas faríngeas: se localizam atrás das cavidades nasais e acima do palato mole. Produzem anticorpos e também fazem parte do sistema imunológico ajudando na defesa do organismo contra a invasão de agentes estranhos.
As tonsilas palatinas são encontradas em número de duas e estão presentes na parede lateral da orofaringe. Também denominadas amígdalas, essas tonsilas são maiores nas crianças do que nos adultos, sendo observada a involução da estrutura após o período de puberdade.
As tonsilas palatinas e faríngea são órgãos linfoides imunologicamente reativos, que manifestam anticorpos específicos e atividade de células B e T em resposta a uma variedade de antígenos, desempenhando funções de imunidade humoral e celular.
Adenóides e amígdalas, hoje conhecidas como tonsilas faríngea e palatinas
Crianças com aumento do volume de tonsilas palatina e faríngea freqüentemente apresentam anormalidades respiratórias tais como ronco, respiração oral e apnéia do sono. Sabe-se que a obstrução de vias aéreas superiores e conseqüentemente a respiração oral podem resultar em problemas pulmonares.
Hipertrofia de tonsilas e/ou adenoides associada a quadros de apneia noturna e ou obstrução das vias aéreas superiores. Hipertrofia das tonsilas palatinas a ponto de causar disfagia com consequente perda de peso e mal desenvolvimento geral.
As famosas amígdalas são dois órgãos localizados no caminho entre o sistema respiratório e o sistema digestório, mais especificamente na região da faringe. As amígdalas são responsáveis em produzir linfócitos (células de defesa do organismo humano).
Ao entrarem em contato com vírus e bactérias durante a respiração, elas emitem um alerta para o organismo produzir anticorpos e combater os agentes invasores. Apesar dessa função, extrair as amídalas não interfere significativamente no sistema imunológico nem traz malefícios à saúde.
É comum que o desconforto da amigdalite melhore em 1-2 dias, e que as placas desapareçam entre 3 e 5 dias. Se ainda observar placas brancas nas amígdalas depois desse prazo, é provável que a bactéria seja resistente ao tratamento proposto.
5 remédios caseiros para tratar amigdalite
A doença dura em média 3 dias, mas é comum o médico indicar o uso de antibióticos por 5 ou 7 dias para garantir a eliminação da bactéria do organismo, sendo importante que o tratamento seja feito pelo período indicado pelo médico para evitar complicações.
A dor de garganta, também conhecida como odinofagia, geralmente, dura de 3 a 5 dias quando sua causa é viral, mas quando se trata de uma infecção bacteriana, o período pode ser superior a 3 semanas e, neste caso, a melhor forma de tratamento é com antibióticos receitados pelo médico.
Opções naturais para garganta inflamada
Se a dor persistir por mais de uma semana, é preciso ir ao médico. A dor de garganta, que é bastante recorrente para algumas pessoas, principalmente no frio, não é uma doença em si. Ela é apenas o sintoma de uma doença, que pode ser uma amigdalite, uma faringite ou até algo mais grave.
A amoxicilina utilizada uma, duas ou três vezes ao dia demonstrou eficácia equivalente. A antibioticoterapia por 10 dias ainda deve ser utilizada, embora trabalhos com duração inferior, de 3 a 6 dias, mostrem eficácia comparável.
A dose de amoxicilina e o horário do tratamento variam de acordo com a infecção a tratar e, por isso, devem ser sempre indicados pelo médico. No entanto, na maioria dos casos as recomendações gerais são: Para adultos e crianças acima de 40 kg, a dose recomendada é de 250 mg via oral, 3 vezes ao dia, de 8 em 8 horas.
Antibióticos, como benzetacil, amoxicilina ou azitromicina: são utilizados somente em casos de infecção bacteriana, para eliminar as bactérias que causam a infecção.
Alguns exemplos de remédios que podem ser indicados pelo médico para o tratamento da garganta inflamada são o ibuprofeno, nimesulida, ácido acetilsalicílico, diclofenaco, cetoprofeno, cloridrato de benzidamina e naproxeno, por exemplo.
De forma geral, os principais remédios de farmácia que podem ser recomendados em caso de dor de garganta são:
“Normalmente, a infecção bacteriana apresenta pus na faringe ou na amígdala”, afirma Renata. Se for esse o caso, o médico pode indicar um antibiótico associado a um anti-inflamatório e/ou analgésico, para aliviar a dor ainda durante o tratamento.