Marcadores cardíacos são substâncias liberadas no sangue quando há lesão do músculo cardíaco. A dosagem desses marcadores é usada para auxiliar no diagnóstico de doenças cardíacas. Entre os diversos marcadores, estão o CK Total e CK MB. A creatinoquinase (CK) é uma molécula constituída por duas subunidades: M e B.
Como nenhum dos marcadores possui todas as características desejáveis, a NACB - National Academy of Clinical Biochemistry propõe o uso de dois marcadores para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio: a mioglobina, como marcador precoce e uma das troponinas (cTnI ou cTnI) como definitivo.
As enzimas mais específicas para o diagnóstico laboratorial de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). São as: Mioglobina, CK- Total, CK-MB e Troponina. Este trabalho teve como objetivo descrever a importância das dosagens de enzimas cardíacas no diagnóstico laboratorial de IAM.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia preconiza que no processo investigativo de IAM devem ser usados pelo menos dois marcadores: um precoce (mioglobina e CK-MB) e outro tardio definitivo (incluindo a CK-MB e as troponinas).
Concluiu-se que os marcadores bioquímicos mais utilizados de imediato frente a um infarto agudo do miocárdio são: a mioglobina, troponina I e a fração CK-MB, existindo também outros tipos como Aspartatoaminotransferase (AST) e a Lactato desidrogenase (LDH).
Mioglobina é o marcador cardíaco que mais precocemente se altera no infarto agudo do miocárdio | Revista Médica Ed. 2 - 2007.
Marcadores bioquímicos tradicionalmente mensurados eram as enzimas creatinoquinase (CK) total e desidrogenase láctica (LDH). Entretanto, outros marcadores também têm sido utilizados atualmente. O conjunto destas macromoléculas tem sido denominado de marcadores bioquímicos de lesão miocárdica.
Os biomarcadores ou marcadores de necrose miocárdica (MNM) são utilizados principalmente no contexto de Síndrome Coronariana Aguda (SCA), com destaque para Infarto agudo do miocárdio (IAM).
Exames laboratoriais Marcadores cardíacos usados no momento no diagnóstico, avaliação e monitoração de pacientes com suspeita de síndrome coronariana aguda: Creatina quinase (CK) and CK-MB. Troponina. Mioglobina.
A isoenzima CK-MB é marcador bioquímico para o diagnóstico de lesão miocárdica. Sinônimos: CK MB e CK MB massa. Indicações: Marcador de lesão miocárdica.
Outras causas de elevação de CK-BB são: uso de esteróides sexuais, atividade da vitamina D e seus metabólicos, estrogênio e PTH, glicocorticoides, isquemia e reperfusão hepática, uropatia obstrutiva e azotemia. Como várias outras causas podem elevar a CK-BB, essa não pode ser considerada um marcador tumoral.
Valores de referência das enzimas cardíacas Os valores de referência da mioglobina se situam entre 85 e 90 nanogramas por mililitro de sangue. A troponina T, por sua vez, tem valor de referência na casa dos 0,03 ng/ml.
É considerado normal o valor de CK MB igual ou inferior a 5 ng/ mL e sua concentração normalmente está elevada em caso de infarto. Os níveis de CK MB costumam aumentar 3 a 5 horas após o infarto, atinge um pico em até 24 horas e o valor volta a ser normalizado entre 48 a 72 horas após o infarto.
Geralmente, a realização do eletrocardiograma e a dosagem seriada de enzimas cardíacas no sangue , podem confirmar o diagnóstico de um infarto do miocárdio, no entanto, o eletrocardiograma inicial pode ser normal e as enzimas cardíacas demoram algumas horas para elevarem-se no sangue.
As enzimas cardíacas sinalizam a morte de células do músculo cardíaco e são fundamentais para o diagnóstico definitivo do infarto do miocárdio. Nós somos apaixonados pelas enzimas, nossos leitores já notaram. E não é à toa.
É possível identificar o processo de infarto agudo do miocárdio através de um exame feito com uma amostra de sangue do paciente. A análise das enzimas cardíacas permite ao médico avaliar o grau de comprometimento do coração para definir o melhor tratamento imediato.
Se o músculo cardíaco sofre uma lesão (como um ataque cardíaco), as enzimas e proteínas são liberadas das células danificadas e os seus níveis no sangue aumentam.
10 alimentos que ajudam na desintoxicação do fígado
A elevação dos níveis de TGO e TGP pode indicar lesão de células do fígado, por infecções, medicamentos, intoxicação, tumores, traumas, dentre outros fatores. A elevação de TGP é mais específica, enquanto a elevação de TGO pode indicar lesão em outros órgãos e tecidos como músculos, rins, cérebro e coração.
TGO e TGP acima de 150 U/L sugerem fortemente que há algum processo em curso provocando morte das células do fígado. TGO e TGP maiores que 1000 U/L são causadas habitualmente por hepatites virais, hepatites por drogas (mais comum é intoxicação por paracetamol) ou hepatite isquêmica.
TGP e TGO acima de 1000 U/L: este resultado pode indicar uma hepatite viral em curso, hepatite isquêmica ou hepatite causada por intoxicação por medicamentos (principalmente paracetamol), álcool ou outras substâncias.
A causa mais comum de moderadas elevações destas enzimas é o fígado gorduroso (esteatose). A causa mais freqüente de fígado gorduroso é o abuso de álcool. Outras causas de fígado gorduroso incluem a diabete e a obesidade. A hepatite C também está se tornando uma causa importante de elevações das transaminases.
Esse exame avalia os níveis da enzima transaminase glutâmico oxalacética (TGO) no sangue. Exame TGO é o exame laboratorial que mede os níveis da enzima transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) no sangue. Ele serve principalmente para investigar problemas no fígado, nos músculos e no coração.
A enzima TGO é encontrada em diversas células do corpo - as maiores concentrações estão no coração e rins, mas a enzima também é produzida no fígado e músculos. Em indivíduos saudáveis, os níveis de TGO no sangue são baixos. Quando o fígado está danificado essas quantidades sobem.
A gama glutamil transferase é uma enzima produzida no pâncreas, coração e fígado, principalmente, podendo estar elevada quando há comprometimento de algum desses órgãos, como pancreatite, infarto e cirrose, por exemplo.