Mais antigo, o xamanismo foi sobreposto por grandes religiões tais como o budismo, o confucionismo, o taoísmo, o cristianismo e o islamismo. Algo análogo ao que ocorre no Brasil, quando os xamanismos indígenas passam a se defrontar com o credo católico ou protestante.
As religiões animistas (aquelas que colocam como seres sobrenaturais e divinos elementos da natureza, como o Sol, a Lua e as florestas) compunham o imaginário religiosos dos povos indígenas.
Para os indígenas, antes dos jesuítas os catequizarem, Tupã representava um ato divino, era o sopro, a vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa.
Confira os 8 principais deuses indígenas da cultura brasileira
Deuses brasileiros: conheça 7 divindades da cultura indígena
Os índios adoravam vários deuses, admitiam uma trindade superior composta por Guaraci (o sol), Jaci (a lua) e Perudá ou Rodá (deus do amor). O chefe religioso da aldeia era o pajé, que possuía poderes mágicos. Adoravam as forças da natureza (vento, chuva, relâmpago, trovão) e tinham medo dos maus espíritos.
Muitos povos indígenas acreditam em deuses e seres mitológicos ligados a elementos da natureza, e o território é o espaço físico onde essas divindades se manifestam. Ou seja: a terra não é apenas o lugar onde os índios moram. É um elemento central da religião e da identidade cultural deles.
Guaraci, Quaraci, Coaraci ou Coraci (do tupi kûarasy, "sol") na mitologia tupi-guarani é a representação do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o Sol é importante nos processos biológicos.
Significado de navira: Navira quer dizer protetor dos peixes, na língua indígena.
Naviraí é um nome de origem castelhana que quer dizer natividade ou nascimento.
A maioria da aldeia é crente”, resumiu o líder indígena. Antes adeptos da cultura em que o Deus era a natureza, os índios da aldeia Kumenê passaram a acreditar em Jesus Cristo. A consolidação da religião protestante na tribo não é recente.
Anhangá (Tupi: Ahiag̃, Mawé: Anhang, espírito), é uma figura presente na cosmovisão de diversos povos originários do Brasil e literatura indianista.
Nos mitos brasileiros, o Anhangá (ou Anhanga) era um espírito poderoso, que protegia as matas, os rios e os animais selvagens. Geralmente, aparecia como um veado enorme, de coloração branca, olhos vermelhos como o fogo e chifres pontudos. Mas também podia ser um tatu, homem, boi ou pirarucu.
Significado de Uirapuru substantivo masculino Ave passeriforme da família dos trogloditídeos, que canta maviosamente, mas só enquanto constrói o ninho, e que, segundo a lenda, traz sorte a quem o possui, empalhado.
Jardim Anhangá é um bairro localizado no distrito de Imbariê, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
A lenda do Uirapuru é a lenda de um pássaro especial, pois dizem que ele é mágico, quem o encontra pode ter um desejo especial realizado. O Uirapuru é um símbolo de felicidade. Diz a lenda que um jovem guerreiro apaixonou-se pela filha do grande cacique. Por se tratar de um amor proibido não poderia se aproximar dela.
Etimologia. "Cabreúva", "cabriúva" e "cabureíba" provêm do tupi caburé iwa, "árvore do caburé". "Óleo-cabureíba", "óleo-pardo" e "pau-bálsamo" são uma referência ao bálsamo obtido da incisão em seu tronco.
A Fundação Nacional do Índio – FUNAI é o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro.
A Funai foi criada em 5 de dezembro de 1967 por meio da Lei nº 5.
5 de dezembro de 1967, Brasil
“São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.”
É o que reza o caput do artigo 231 da Constituição: São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens."
LEI Nº 6.
Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena.
O objetivo principal é garantir educação escolar de qualidade e ampliar a oferta das quatro séries finais do ensino fundamental, além de implantar o ensino médio em terras indígenas. 3. Produção de material didático específico em línguas indígenas, bilíngues ou em português.