Os principais elementos da tela O quadro é composto por tons terrosos e cinza. A família de retirantes ao centro toma quase a totalidade da tela. O contorno escuro dos personagens dá um tom pesado à obra. Ao fundo se vê a paisagem do sertão.
Os empreendedores necessitavam de mão-de-obra barata, e os nordestinos buscavam essas ocupações. Como resultado imediato, ocorreu o crescimento desordenado de diversas cidades brasileiras, perpetuando a desqualificação profissional e as desigualdades sociais.
A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).
Foram quase três anos seguidos sem chuvas, com perda de plantações, mortes de rebanhos e miséria extrema. A situação foi tão desesperadora, que famílias inteiras se viram obrigadas a migrar para outros estados, promovendo uma onda de imigrações.
A região interior do Nordeste foi ocupada com a atividade de criação de gado. Esta atividade econômica era complementar à produção açucareira. Além da produção de carne e leite, o gado era usado como transporte de cargas e também para movimentar os engenhos (máquinas) de moer a cana-de-açúcar.
O Nordeste como espaço de identidade recebeu a contribuição do movimento regionalista de 1926, com Gilberto Freire à frente, e da geração de romancistas - José Lins do Rego, Raquel de Queirós, Graciliano Ramos entre outros - que nos anos 1930 passou a descrever em tom realista as condições de vida e os impasses da ...
Trabalho. A primeira forma de trabalho nas plantações de cana-de-açúcar foram de indígenas escravizados. Entretanto, esse sistema não conseguiu se desenvolver.
A lavoura da cana-de-açúcar era próspera e, meio século depois, a distribuição dos engenhos perfazia um total de 256. As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto. ... Além do açúcar, destacou-se, na época, no Brasil, também a produção de tabaco e algodão.
Podemos dizer que quem foi favorecido com a produção de açúcar foram os donos dos engenhos no Brasil, juntamente com a coroa Portuguesa e o Reino de Portugal, que lucravam com os impostos da comercialização da cana-de-açúcar no período colonial.
Quando os espanhóis descobriram o ouro e a prata das civilizações Azetca e Inca, no início do século XVI, o cultivo da cana e a produção de açúcar foram esquecidos. Oficialmente, foi Martim Affonso de Souza que em 1532 trouxe a primeira muda de cana ao Brasil e iniciou seu cultivo na Capitania de São Vicente.
A cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) é originária da Nova Guiné. De lá, a planta foi para a Índia, se difundindo pelo mundo.
Na verdade, o açúcar só começou a adentrar as cozinhas do mundo a partir do século XVII, quando a mercadoria começou a ter uma circulação significativa e se tornou mais acessível. Até então, qualquer tipo de adoçamento era feito com mel e o sumo da cana.
As primeiras experiências com álcool combustível ocorreu no início da década de 1920, tornando o mercado da cana mais estável, pois neste período o mercado do açúcar obtido através da cana perdia espaço no mercado externo.