Uma capitania-geral consistia numa forma de administração utilizada nas colônias espanholas de ultramar, com o fim de exercer domínio sobre zonas que tinham importância militar ou estratégica e não tanto por seu papel econômico ou comercial para a metrópole.
Capitanias Gerais: foram estabelecidas em zonas de maior conflito com a população indígena ou que eram alvo de ataques de piratas. Foram elas: Guatemala (que abarcava os atuais países de Guatemala, Honduras, El Salvador e Costa Rica), Cuba, Venezuela, Chile, Santo Domingo e Porto Rico.
O sistema de capitanias, bem sucedido nas ilhas da Madeira e de Cabo Verde, foi inicialmente implantado no Brasil com a doação, a Fernão de Noronha, da Ilha de São João (atual ilha de Fernando de Noronha), por Carta Régia de Dom Manuel I (r. 1495–1521) datada de 16 de fevereiro de 1504.
Guatemala, Cuba, Venezuela e Chile eram os lugares chamados de capitanias gerais.
A administração das capitanias hereditárias foi entregue a terceiros, os chamados capitães-donatários. Os donatários, em geral, eram formados por membros da pequena nobreza, da burocracia portuguesa e comerciantes.
A colonização espanhola na América começou com a chegada de Cristóvão Colombo às Antilhas em 1492. Colombo procurava um novo caminho para as Índias e convenceu-se de que o encontraria. Ele foi feito governador dos novos territórios e fez várias outras viagens através do Oceano Atlântico.
Chapetones: eram a elite colonial, controlavam a colônia e ocupavam os altos cargos administrativos. Criollos: vinham logo abaixo. Eram os filhos dos espanhóis nascidos na colônia e integravam a nobreza, sendo, ainda, grandes latifundiários. Negros e índios: estavam na base da pirâmide social.
A base da economia espanhola eram as riquezas que provinham, especialmente da Bolívia, a prata e também o ouro de outras colônias. Foi esta atividade, a mineração, a responsável pelo crescimento de outras, como a agricultura e a criação de gado, necessários para o consumo de quem trabalhava nas minas.
A sociedade colonial da América Espanhola era caracterizada por uma grande concentração dos poderes políticos nas mãos de uma pequena classe de homens - especialmente os Chapetones, mas também os Criollos -, concentração fundiária, hierarquização social e divisão baseada em critérios de "raça".
Resposta. Os indígenas e os espanhóis.
Abaixo dos "brancos" ficavam os nativos e os mestiços, que ocupavam posições variadas na sociedade - alguns líderes indígenas eram chefes de pequenas regiões, enquanto que outros prestavam trabalho pesado - e os escravos africanos, que não tinham direitos sociais.
Muitos dos criollos eram comerciantes e desejavam o livre comércio para o aumento dos lucros. Mesmo o que não estavam envolvidos com o comércio, lutaram pela emancipação em busca de maior poder político.
As elites criollas e os chapetones temiam que o movimento de independência assumisse as feições revolucionárias, como ocorreu no México e no Haiti. Almejavam ser independentes da Coroa Espanhola, mas, sem perder seus privilégios sobre a população da colônia.
A) A busca por riquezas (ouro, prata, cobre etc.) foi o que impulsionou a colonização. Esta busca insaciável por metais preciosos acabou se tornando o inferno dos povos subjugados pela Espanha. Movidos por sua cobiça, os espanhóis escravizaram e mataram a população indígena; tudo pelo vil metal.