No dia 8 de dezembro de 1980, o mundo da música viveu uma de suas maiores tragédias: John Lennon foi assassinado aos 40 anos de idade por Mark David Chapman. A frieza ao cometer o crime foi tamanha que o homem sequer tentou fugir após fazer os disparos de arma de fogo que tiraram a vida do Beatle: ele permaneceu na cena lendo o livro O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger, até que os policiais chegassem para prendê-lo.
Nos últimos anos, Chapman expressou remorso por matar Lennon. Quando a liberdade condicional lhe foi negada pela 10ª vez, em 2018, ele disse para o conselho que “a cada ano que passa, sinto mais e mais vergonha”. “O que importa é que sinto muito por minhas ações”. “Sinto muito pelo meu crime”.
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Antes de executar o músico, ele teria planejado o crime por cerca de três meses, sendo que em vários momentos teve dúvidas a respeito do que faria e chegou a inclusive falar sobre seus planos para pessoas próximas.
Anos atrás, Yoko Ono deu uma rara declaração sobre a situação do assassino. A artista e viúva de John Lennon declarou ser contra a liberdade do homem, pois tinha receios com sua segurança e a da família.
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Ao final das contas, o cara foi condenado a uma sentença de pelo menos 20 anos até prisão perpétua, o que significa que em 2000 ele teve a primeira oportunidade para pedir sua liberdade, o que foi negado onze vezes desde então.
Embora tenha sido condenado à prisão perpétua, Mark David Chapman ganhou em 2000 o direito de solicitar liberdade condicional a cada dois anos e apresentar seus argumentos em audiência para receber o benefício. Suas tentativas sempre foram negadas.
Nesse momento, Lennon resolve sair de cena. Ele sentia por não ter sido um bom pai para seu primeiro filho, Julian (que nasceu em 1963, da união com Cynthia). Vivendo a "beatle mania", o músico fora totalmente ausente – nem estava presente no dia do nascimento.
O relatório da autópsia Medical Examiner de Nova York County mostra a causa da morte como múltiplos ferimentos de bala no ombro e peito esquerdo, pulmão esquerdo e da artéria subclávia esquerda, interna e sangramento externo.
John Lennon, fundador e vocalista dos Beatles, teve uma morte trágica em 8 de dezembro de 1980, numa segunda-feira, cerca de 22 horas. O músico foi assassinado por Mark David Chapman quando chegava ao ao Edifício Dakota, prédio no qual morava em Nova York. Foram 5 tiros, quatro acertaram o astro.
No manhã seguinte, o cara foi para a frente do apartamento e passou o dia inteiro conversando com a equipe do prédio e outros fãs que também estavam ali, tendo inclusive encontrado a funcionária que havia saído para caminhar com o jovem Sean Lennon, filho do casal que à época tinha 5 anos de idade.
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Há 42 anos, o ex-Beatle John Lennon era assassinado. O artista e dono de muitas canções famosas atingiu o auge da fama quando ainda fazia parte do quarteto mais famoso do rock. O artista foi morto por Mark David Chapman, em 1980 e foi condenado a prisão perpétua.
O cantor passa de perseguido a “cartão postal” de Nova York. Dois dias após a decisão, em 9 de outubro, nasce Sean Taro Ono Lennon – um presente de aniversário para o pai, nascido na mesma data, em 1940. Enfim, chegava a paz (em tempo: longe dali, em abril, a Guerra do Vietnã havia acabado).
A devolução da medalha também representou a revolta com o suporte dado pelo Reino Unido aos americanos na Guerra do Vietnã. Esse conflito foi o grande alvo das manifestações pacifistas de Lennon.
Na época com 25 anos de idade, Chapman realizou diversas audiências após o crime, contradizendo os vários depoimentos com argumentações sobre crenças religiosas, notoriedade com a cobertura do crime e, até mesmo, argumentando loucura.
Quando foi morto, Lennonestava voltando da última sessão de gravação com Yoko Ono, sua esposa, para o álbum “Double Fantasy”. De acordo com informações do The Guardian, de 2020, Ono muito se opõe à libertação de Mark.
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Lennon parecia mesmo determinado a fazer alguma coisa pelo mundo além de boas canções. Ele saiu de Londres e, em agosto de 1971, foi para Nova York, o grande centro mundial do capitalismo e da contracultura. Lennon e Yoko foram morar no bairro de Greenwich Village, onde se concentrava todo tipo de ativistas.
Poucos meses após a dissolução do grupo, Lennon devolveu à rainha a Ordem do Império Britânico, que ganhara com os outros três Beatles em 1965.
O local fica pertinho do The Dakota e tem uma pintura no chão com a palavra “Imagine”, fazendo referência ao verdadeiro hino de John Lennon pedindo, justamente, por paz no mundo.
O período ativista da vida de Lennon começou ainda antes do fim dos Beatles. Em 1969, logo após selar sua união com Yoko, partiu em lua de mel promovendo o que eles chamaram de Bed-In For Peace (“Na Cama pela Paz”).
Esse clamor tardio pela paz não deixa de ser irônico. Desde meados dos anos 70, o compositor já tinha parado de ir a manifestações ou gravar canções de protesto. Nos seus últimos anos, Lennon esteve mais preocupado em curtir a família.