Inventada por um paciente chamado David Muir, a Válvula de Fala e Deglutição Passy-Muir é um artefato médico usado por pacientes traqueostomizados, usuários ou não de ventilação mecânica.
É indicada quando há obstrução das vias aéreas superiores, necessidade de ventilação mecânica prolongada e/ou dificuldade no desmame ventilatório, presença de secreções traqueobrônquicas excessivas, e necessidade de proteção contínua nas vias aéreas contra aspiração (DE LEYN et al., 2007).
É possível sim a volta da fala-voz e a deglutição após o uso da traqueostomia.
O funcionamento da Válvula Fonatória Fonus tem com princípio a respiração, ou seja, quando falamos, ocorre uma diferenciação da pressão pulmonar com a pressão atmosférica. Essa diferenciação provoca o fechamento do diafragma, impedindo que o ar saia pela cânula, direcionando-o pela laringe, possibilitando a fala.
Válvula Fonatória / de Fala - PORTEX.
A traqueostomia em si não altera a voz, apenas o fluxo de ar necessário para que ela "saia" para fora, uma vez que o ar escapa pela traqueostomia antes de chegar as pregas vocais e outros órgãos que modulam a voz.
A remoção da traqueostomia é um passo fundamental na reabilitação de pacientes com doenças críticas20 e, na maioria dos hospitais, os fisioterapeutas são os responsáveis pelo processo de desmame e decanulação da traqueostomia21.
A traqueostomia pode ser definitiva (quando o paciente necessita de ventilação permanente) ou temporária, ou seja, ela pode ser revertida. Tudo depende de sua durabilidade, das condições da pele que está em torno da incisão (corte) e das condições físicas da pessoa.
É possível retirar a traqueostomia quando o uso for temporário, ou seja, um quadro reversível, que consegue voltar a respirar saudavelmente. Se for necessário fazer decanulação, o tempo médio de recuperação é entre 5 e 30 dias.
Esfregar a cânula interna suja, por dentro e por fora, usando uma esponja ou um escovilhão; Colocar a cânula suja em água fervente por cerca de 10 minutos; Secar a cânula com compressas esterilizadas e guardar em um recipiente desinfectado com álcool, para ser utilizada na próxima troca.
Que cuidados básicos o enfermeiro deve ter ao aspirar uma traqueostomia ou tubo orotraqueal do paciente internado? Manter o paciente em jejum e usar máscara N95. Usar técnica limpa e luva de procedimento. Verificar os sinais vitais e extremidades.
Nebulização com soro fisiológico em ar comprimido (não precisa de prescrição médica); Hidratar melhor o paciente para fluidificar as secreções; Aspirar a traqueostomia com a frequência necessária após avaliações frequentes.
A alimentação e fala podem continuar, se não existirem problemas de deglutição ou de fala prévios, mas poderá ser necessário um esforço extra. Um dispositivo de traqueostomia para falar, poderá melhorar a capacidade de falar e deglutir.
Diversos recursos são recomendados como gestos, acenos com a cabeça e lábios, escrita, cartas com imagens e outros dispositivos de alta tecnologia para a comunicação alternativa. Na presença da traqueostomia indi- ca-se deflação parcial ou total do manguito e o uso de válvula fonatória.
Traqueostomia é um orifício artificial criado cirurgicamente através de costa ou de frente de seu pescoço e em sua traquéia. O termo para o procedimento cirúrgico para criar este orifício é traqueotomia, indicado em emergências (como dificuldade na respiração por vias aéreas) e nas incubações prolongadas.
Indicações da traqueostomia A traqueostomia consiste na abertura cirúrgica da parede da traqueia, com possibilidade de passagem do ar entre o ambiente e os pulmões sem passar pelas vias aéreas superiores.
O principal objetivo da traqueostomia é servir como uma alternativa segura para que o indivíduo faça um ciclo respiratório através de outro meio. A única contraindicação para a realização do procedimento é a alteração homeostática.
As principais indicações da traqueotomia são: o Obstrução de vias aéreas superiores. o Intubação orotraqueal prolongada (para reduzir risco de estenose subglótica). o Edema devido a queimaduras, infecções ou anafilaxia. o Tempo prévio ou complementar a outras cirurgias bucofaringolaringológicas. o Facilitar aspiração ...
Vários estudos comprovam os benefícios da traqueostomia em relação à intubação orotraqueal: facilita a aspiração de secre- ções, melhor conforto e mobilização dos pacientes, redução do espaço morto, diminui o esforço respiratório e a resistência na via aérea, permite a fala, alimentação por via oral e o desmame da ...
Na entubação com o TOT, o tubo é inserido dentro da traqueia do paciente através da via oral ou nasal. Já na entubação com tubo de traqueostomia, a inserção da cânula é realizada através de procedimento cirúrgico na região da traqueia. Além disso, o tempo de permanência entre os dispositivos é de suma relevância.
Sangramento devido à tosse excessiva do paciente e elevação da pressão arterial, ou causada por traqueíte difusa, ulceração da parede traqueal, aspiração inadequada, entre outros.
Considerando que a traqueostomia baixa tenha sido feita em paciente hígido e que tenha havido descolamento de pele do pescoço, o tempo em média é de 30 dias.
O procedimento cirúrgico é delicado e deve ser feito rapidamente. A técnica começa pela identificação das estruturas anatômicas, palpa-se a cartilagem tireóide (conhecida como “Pomo de Adão”) e desliza-se o dedo sobre a pele até encontrar-se a lâmina cricotireoídea que fica entre as cartilagens cricóide e tireóide.
Ocluir a cânula de traqueostomia por 3 horas seguidas pela manhã. Em seguida retirar a oclusão; 8. Repetir o procedimento de oclusão por mais 3 horas durante a tarde; 9. Próximo dia permanecer os dois turnos, manhã e tarde com a cânula ocluída.
A traqueostomia é um procedimento cirúrgico por meio do qual se cria um orifício na frente do pescoço que dá acesso à traqueia, na altura entre o 2º e 3º aneis, permitindo uma ventilação mecânica prolongada, naqueles casos em que a ventilação espontânea é impossibilitada.
Conheça os cuidados de enfermagem ao paciente traqueostomizado
Normas Gerais: Deixar quantidade suficiente de materiais de aspiração a beira do leito (gaze estéril, luvas de aspiração, sondas de aspiração traqueal e oral, água estéril, seringa). Montar o aspirador preferencialmente em vácuo. Manter durante a aspiração uma pressão entre 80 e 120mmHg (maior pode provocar traumas).