O consequencialismo é a perspectiva normativa segundo a qual as consequências das nossas opções constituem o único padrão fundamental da ética.
O consequencialismo é uma doutrina do âmbito da filosofia moral e da ética que afirma que o valor moral de um ato é determinado exclusivamente por suas consequências. ... Seu principal representante na filosofia moral e na ética é, certamente, o utilitarismo, de modo a tornar-se um paradigma do consequencialismo.
Os deontologistas afastam-se de duas maneiras da visão estritamente consequencialista da ética. Por um lado, reconhecem opções (ou prerrogativas) centradas no agente, isto é, sustentam que os agentes morais não estão sob a obrigação permanente de maximizar o bem.
Diferente de uma ética baseada no dever, como a kantiana, o utilitarismo é consequencialista. pressupõe a ideia de que as consequências e as intenções do agente são importantes para avaliar o valor de sua ação. se uma pessoa mentir para alguém, essa sempre será uma ação errada, independente de suas consequências.
Consequencialismo é um termo filosófico criado por Elizabeth Anscombe em “Modern Moral Philosophy”, 1958, para defender a tese de que um agente é responsável tanto pelas consequências intencionais de um ato, como pelas não intencionais quando previstas e não evitadas.
O utilitarismo foi uma doutrina ética fundada na Inglaterra por Bentham e Mill. Essa doutrina visa à finalidade ou à consequência de uma ação moral, e não ao modo como ela foi praticada. “Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar”, essa é a principal máxima utilitarista.
A dignidade humana não é absoluta em uma teoria utilitarista de ato. Isso significa que pode-se dizer que é moralmente correto matar uma pessoa para salvar muitas outras pessoas e acrescentar o bem-estar coletivo. Não há, portanto, moralidade intrínseca a atos no utilitarismo.
Qualquer atitude que corresponda inteiramente e se enquadre nos padrões de moral estabelecidos no âmbito de vida daquele indivíduo ou de uma sociedade.
Superam-se os interesses e impõe-se o ser moral, o dever. O dever é o princípio supremo de toda a moralidade (moral deontológica). Dessa forma uma ação é certa quando realizada por um sentimento de dever.
Diremos imediatamente que é uma ação que cumpre o dever ou evita infringi-lo. ... Quando dizemos a verdade em vez de mentir; quando não cometemos qualquer fraude na declaração de impostos; quando socorremos os necessitados ou não nos apossamos de bens alheios estamos a agir bem, a fazer o que é devido.
Em decorrência disso, dignidade humana está relacionada com a capacidade do ser humano de não ser um meio para alguma coisa, mas sempre um fim em si mesmo. Esse conceito de dignidade humana, primeiramente apresentado na moral é retomado no direito enquanto um direito de humanidade que toda a pessoa tem.
Uma ação praticada por dever tem o seu valor moral, não no propósito que com ela se quer atingir, mas na máxima que a determina; não depende portanto da realidade do objeto da ação, mas somente do princípio do querer segundo o qual a ação, abstraindo de todos os objetos da faculdade de desejar, foi praticada (KANT, ...
A liberdade é a livre escolha que o indivíduo possui para pensar (expor as suas ideias) e agir (fazer). Neste sentido, o dever é encarado como uma obrigação do indivíduo, embora ele seja livre. ... A relação entre dever e liberdade se dá de forma conjunta, ou seja, os dois fazem parte do contexto democrático.
A relação entre moralidade e a ação voluntária conforme o dever pode ser caracterizada como: A ação moral não deve levar em conta se é útil, conveniente ou agradável a alguém, mas apenas se é justa. ... De acordo com a ideia de Immanuel Kant sobre a moralidade, a ação deve visar aquilo que consideramos racionalmente certo.
Kant considera indigno de o homem deixar-se guiar por sentimentos ou emoções ou por motivos utilitários: “Seguir a razão” Esta é a única norma digna do homem. O valor moral consiste na própria pessoa moral. Isto porque o fim de toda a moral é a própria pessoa, enquanto racional. A pessoa é um fim em si.
Parte-se da tese kantiana de que a boa vontade é boa em si mesma, sem estar ligada a qualquer finalidade. ... Na conclusão, defende-se que os conceitos de boa vontade e dever são pressupostos necessários para o intento kantiano de uma fundamentação da moralidade, possibilitando a formulação do imperativo categórico.
Eis a bondade ilimitada da boa vontade: algo que em si e por si própria tem o seu valor pleno, absoluto e incondicionado; nada além da própria vontade pode acrescentar ou determinar (ser condição) esse valor. ... Nesse sentido: moralmente bom é apenas a ação segundo a boa vontade.
Deriva do grego deontos ( dever ) e logos ( tratado ), isto é, a ciência dos deveres, no âmbito de cada profissão, consequentemente deontologia jurídica é a ciência que cuida dos deveres e dos direitos dos operadores do direito, bem como de seus fundamentos éticos e legais.