As suturas são articulações que se formam conforme os ossos do crânio entram em contato um com o outro durante o desenvolvimento. ... Ao nascimento, as suturas são ligeiramente móveis (anfiartroses), devido às áreas de tecido conectivo entre os ossos do crânio, denominadas fontanelas.
Existem três tipos de articulações fibrosas: sutura, sindesmose e gonfose. As suturas, que são encontradas somente entre os ossos do crânio, são formadas por várias camadas fibrosas, sendo a união suficientemente íntima de modo a limitar intensamente os movimentos, embora confiram uma certa elasticidade ao crânio.
A sutura escamosa liga o osso parietal e o osso temporal. A sutura esfenofrontal liga o osso frontal e o osso esfenóide. A sutura esfenoparietal articula o osso esfenóide e o osso parietal.
1. Fontículo. Nas suturas do recém-nascido existem grandes áreas de tecido fibroso denominados fontículos ou fontanelas, que tem a função de permitir o crescimento do cérebro e também mecanismos de defesa na criança em caso de quedas e inchaço cerebral.
As fontanelas fazem com que os ossos do crânio possam se movimentar, permitindo assim que a cabeça do bebê passe de maneira mais fácil pelo canal do parto, fenômeno denominado de cavalgadura.
O crânio do recém-nascido possui seis fontanelas. Uma fontanela anterior (ou bregmática) e uma fontanela posterior ou lambdóidea. Há ainda duas fontanelas mastóideas e a esfenoidais. Elas existem para permitir que os ossos do crânio se movimentem e a cabeça do bebê passe pelo canal do parto.
Fontanelas: devem ser palpadas com o RN tranquilamente sentado. A medida da fontanela deve ser obtida a partir dos vértices, no sentido sagital e coronal. Existe ampla variação de tamanho da fontanela anterior ou bregmática, podendo variar de 1 a 4 cm em qualquer direção.
“O diagnóstico da cranioestenose é feito logo após o nascimento, nos primeiros meses de vida. A tomografia de crânio com reconstrução 3D mostra a sutura precocemente fechada”. A assimetria craniana ou os formatos anormais da cabeça, que pioram com o passar dos meses, são os principais sinais indicadores do problema.
Esta afecção é congênita e inicia-se durante o desenvolvimento embrionário. Pode ter etiologia hereditária, intra-uterina ou infecciosa; o uso de certos fármacos durante a gestação também podem levar a esta anomalia.
Assim, existem tipos diferentes de cranioestenose, sendo os principais a escafocefalia (sutura sagital), em que o crânio é alongado no sentido ântero-posterior; braquicefalia (sutura coronal), em que o crânio é achatado; trigonocefalia (sutura metópica) e que há uma protuberância frontal e plagiocefalia anterior ou ...
As cirurgias de cranioestenose têm sua correção e remodelamento estabilizados por placas e pinos absorvíveis e são muito resistentes. Mesmo após quedas, em geral, elas persistem sem modificar sua fixação.
O fechamento da fontanela anterior é muito variável e ocorre entre 8 e 18 meses de idade. A fontanela posterior (lambdoide) nem sempre pode ser palpada no recém nascido. Tem em média 1 cm e seu fechamento ocorre no primeiro mês de vida.
Os problemas que a cranioestenose trazem são todos ligados a essa expansão cerebral, como a fontanela fecha antes do tempo, precocemente esse espaço para o cérebro do bebê crescer fica restrito e então ele pode ter alguns problemas neurológicos com o desenvolvimento normal do cérebro.
A fontanela fica afundada em relação ao crânio. Se a criança se mantém ativa e bem, pode não ser nada. Porém, se ela estiver mais quieta do que o normal, pode significar alguns problemas: desidratação e desnutrição.
Fique atento caso a moleira do bebê ficar alta, neste caso você precisa observar se ela está flexível ou tensa. Se estiver alta e tensa é sinal de que está aumentando a pressão no cérebro por algum motivo, que precisa ser investigado com urgência.
Moleira baixa ou funda: a moleira afundada indica que o crescimento do crânio está abaixo do esperado, podendo indicar desidratação ou mesmo doenças possíveis de serem identificadas pelo médico pediatra. Moleira alta: pode indicar um aumento de pressão craniana no bebê e pode indicar um quadro de infecção.