Boia-fria. e. Folguista. (ENEM/2007) - Leia o texto a seguir.
O cocar é um símbolo de nobreza para os índios, ultrapassa limites do estético e imprime em suas penas e sementes a ordenação da aldeia, o significado da vida, a importância do ser. Sua forma em arco gira entre o presente e passado, e se projeta para o futuro.
Para os nativos americanos, penas eram um símbolo poderoso que os ligava aos espíritos dos pássaros. Penas de águia foram dadas, como uma grande honra, aos guerreiros que mostravam maior bravura e coragem. Um cocar adornado por tais penas era um registro de suas realizações.
Dentro do conceito tradicional, adornos se referem ao que serve para enfeitar e embelezar. Podem ser denominados como atavios, enfeites, artefatos, ornamentos ou adereços.
A técnica propicia uma eficiência tal que, segundo os guaranis, os antigos guerreiros Xondaro conseguiam agarrar flechas em pleno vôo. ... Assim como a capoeira, que pode exercer a função de luta ou de dança — conforme as circunstâncias —, a Xondaro também possui um papel múltiplo.
Os grafismos desenhados em cestos, têm como mito fundante o Turupere, que é a representação dos desenhos do corpo de um lagarto, sendo o seu domínio as águas, além de outros animais que habitam a floresta Amazônica. As cestarias Aparai são produzidas de tala de arumã, madei- ras, sementes, algodão, plumagem e tabocas.
Preservar a cultura indígena é reconhecer a contribuição do índio na formação dos diversos aspectos da vida nacional. ... O artigo 231 diz que são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam.
Para certas etnias, os grafismos possuem uma outra função: indicar se o indivíduo pertence a um determinado grupo dentro da sociedade indígena. ... Os padrões usados na pintura corporal são utilizados também na decoração dos objetos feitos pelos índios.