Segundo Aristóteles, é da natureza humana direcionar todas as suas ações para uma finalidade, última ou não, tendo em vista que toda ação tem uma intencionalidade inerente a ela. Ou seja, toda ação é praticada a partir de um objetivo, a partir de algo que se deseja obter com aquela ação.
Ora, a lei, segundo Aristóteles, é o instrumento de que dispõe a cidade para regular as relações entre os cidadãos segundo o princípio do justo e do injusto, do bem e do mal.
A ação justa deve ser corajosa, não se deixando intimidar com o poder dos que agem de maneira injusta. A ação justa é regrada, comedida, pensada com critério. Ou seja, precisa ser conduzida pela razão. Equilíbrio e ponderação são marcas importantes da ação justa, para que haja igualdade nas decisões aplicadas pela lei.
Assim como nos ensina o renomado doutrinador Miguel Reale: “se o direito nem sempre logra êxito na consecução do valor proposto, é necessário, ao menos, que haja sempre uma tentativa de realizar o justo. Pouco importa que não se alcance êxito, o que importa é que se incline “a realização do justo” (Reale, 2002, p.
adjetivo Contrário à justiça, à equidade; que privilegia um em detrimento dos demais. [Jurídico] Que viola os direitos de outra pessoa: sentença injusta. Que não se justifica nem tem fundamento; injustificado. substantivo masculino Algo ou alguém que é injusto: ter a noção do justo e do injusto.
Para o filósofo o justo era aquele que encarnava em absoluto todas as virtudes humanas (algo somente imaginado entre os deuses). ... Agir com justiça, para o filósofo, dependeria da vontade consciente humana, ou seja, atos voluntariamente decididos e deliberados.
Justo é quem a sociedade define como justo, não havendo outra medida da justiça senão o próprio reconhecimento social. Dessa forma, o debate entre Trasímaco e Sócrates nos conduz a perceber a tensão entre uma perspectiva interna e de uma perspectiva externa acerca da moralidade.
Teorias da bondade moral investigam quais tipos de coisas são boas e o que a palavra "bom" realmente significa abstratamente. Como um conceito filosófico, a bondade pode representar a esperança de que o amor natural seja contínuo, expansivo e abrangente.