Números vêm crescendo desde 2016. O Brasil aprovou o registro de 493 agrotóxicos em 2020, sendo a maioria produtos genéricos, isto é, que se baseiam em outros existentes.
Utiliza-se mais agrotóxico, em primeiro lugar, porque se produz mais alimentos em países em desenvolvimento. Muitas dessas lavouras usam agrotóxicos proibidos na União Europeia, EUA e Canadá. Ora, se são mais tóxicos e proibidos lá, naturalmente acontecerão mais mortes aqui na América Latina e na África.
Governo federal aprova 67 agrotóxicos; sete são extremamente tóxicos para o ser humano.
Do total, 40 são defensivos biológicos e orgânicos. O Brasil aprovou o registro de 474 agrotóxicos em 2019, maior número documentado pelo Ministério da Agricultura, que divulga esses dados desde 2005. É um volume 5,5% maior do que o de 2018, quando foram liberados 449 pesticidas — um recorde até então.
Pelo 5º ano consecutivo, a liberação de agrotóxicos e componentes industriais para a agricultura bateu recorde no Brasil. Em 2020, 493 novos compostos químicos foram liberados – 19 a mais do que em 2019. Com isso, o governo do presidente Jair Bolsonaro liberou, em 2 anos de mandato, 967 substâncias para a agricultura.
Dependendo do tipo de agrotóxico ingerido pelo homem, ele pode sofrer graves danos de saúde e até mesmo morrer. Entre os problemas mais recorrentes estão as lesões nos rins, cânceres, redução da fecundidade, problemas no sistema nervoso, convulsões e envenenamento.
Agrotóxicos são produtos químicos sintéticos usados para matar insetos, larvas, fungos, carrapatos sob a justificativa de controlar as doenças provocadas por esses vetores e de regular o crescimento da vegetação, tanto no ambiente rural quanto urbano.
Conhecidos também como agroquímicos ou defensivos agrícolas, os agrotóxicos são produtos químicos utilizados, em especial, no setor de produção agrícola, para proteger plantas e grãos de pragas e doenças que possam, em questão de poucos dias, comprometer o desenvolvimento de plantações inteiras.
Agrotóxicos, também conhecidos como agroquímicos, são largamente utilizados em monoculturas como forma de conter doenças e pragas nas produções agrícolas. ... São também conhecidos como defensivos agrícolas, agroquímicos e pesticidas.
Tipos de agrotóxicos
OS 6 TIPOS DE AGROTÓXICOS MAIS USADOS E PERIGOSOS
A intoxicação por agrotóxicos pode ocasionar tonturas, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, dificuldades respiratórias, tremores, irritações na pele, nariz, garganta e olhos; convulsões, desmaios, coma e até mesmo a morte.
glifosato
A soja foi a cultura que mais utilizou agrotó- xicos no Brasil, representando 63% do total, se- guido do milho (13%) e cana-de-açúcar (5%). O fumo foi o cultivo que apresentou a maior quan- tidade média de litros de agrotóxicos por hectare com 60 l/ha.
Uso de agrotóxicos na agricultura. Agrotóxicos são produtos químicos usados na lavoura, na pecuária e mesmo no ambiente doméstico: inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos; além de solventes, tintas, lubrificantes, produtos para limpeza e desinfecção de estábulos, etc.
Quatorze são “muito perigosos” ao meio ambiente, e 12, considerados “perigosos”. Os mais tóxicos são o Metomil e o Imazetapir, o qual foi emitido registro para quatro empresas. Eles são princípios ativos, ou seja, ingredientes para a produção de agrotóxicos que serão vendidos aos produtores rurais.
A imagem de que o Brasil é o país que mais utiliza agroquímicos no mundo é desconectada da realidade e apenas alimenta mitos e inverdades sobre a segurança dos alimentos produzidos no país. Na proporção de área cultivada, por exemplo, o Japão utiliza oito vezes mais defensivos agrícolas.
Brasil é o país
Desenvolvido para ser usado especialmente em sementes transgênicas de soja e de milho, o inseticida é eficaz contra diferentes tipos de inseto por reunir duas substâncias: a bifentrina e o imidacloprid. A primeira é capaz de matar pragas mastigadoras simplesmente ao entrar em contato com elas.
Os venenos entram no corpo por meio de contato com a pele, mucosa, pela respiração e ingestão. Sintomas: Intoxicação aguda: náuseas, tonturas, vômitos, desorientação, dificuldade respiratória, sudorese e salivação excessiva, diarréia, chegando até coma e morte.
“Quando usamos esses produtos [agrotóxicos] na agricultura, os chamados venenos são remédios para curar a doença da planta. Veneno para quem? Para um inseto, uma praga, uma doença.
Indicação: MALAGRAN 500 CE é um inseticida formulado com Malathion, eficaz no controle de mosquito da dengue (Aedes aegypti), mosquito da malária (Anophelis sp) e pulgões, para aplicação por profissionais da área em construções residenciais, comerciais, industriais e logradouros públicos.
Inseticida domissanitário concentrado emulsionável eficaz contra cupins subterrâneos e cupins de madeira seca na concentração de 0,06% de ingrediente ativo na calda. DOSAGEM E MODO DE USAR: Cupins Subterrâneos: Diluir 40 ml de CUPINOL 15 CE em 10 L de água ou 400ml do produto para 100 L de água.
Para manter a eficácia e longevidade do CONFIDOR SUPRA como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: ... Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
Além disso, siga as seguintes recomendações:
Insetos e alternativas naturais capazes de substituir ou reduzir o uso de pesticidas:
A utilização de agrotóxicos vai gerando cada vez mais uma dependência em relação a eles, pois como não são respeitados os processos naturais da produção de alimentos, a utilização desses produtos químicos vai diminuindo a fertilidade do solo.
Uma boa alternativa para esse problema é a utilização de biopesticidas. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), recebem essa classificação quaisquer produtos feitos a partir de microrganismos, substâncias naturais ou derivados de plantas geneticamente modificadas que façam controle de pestes.