Um período de três meses a um ano é a media de duração do luto, mas pode chegar a até dois anos. Se a tristeza não diminui e o indivíduo não consegue retomar a vida, fica o tempo todo se sentindo culpado e infeliz, o problema se torna um luto patológico.
É o tratamento com ajuda de um psiquiatra ou psicólogo. Nele, o profissional auxilia o paciente a vivenciar todos os estágios do luto e lidar com os sentimentos, como e raiva, tristeza, culpa, negação, falta de esperança etc.
Alguns princípios de como abordar o enlutado: 1) Deixar falar sobre a perda é o melhor remédio. 2) Ouvir, confortar, e não tentar conformar. No luto, uma das coisas mais importantes que podemos fazer por alguém que sofre uma grande perda é escutar.
Como lidar com a perda repentina de um ente querido
A elaboração de outras perdas anteriores e as crenças relativas à morte também podem ser fatores que interferem no luto. Para a efetivação do luto, Elizabeth Kübler-Ross, referência no assunto, propôs cinco estágios: a negação e o isolamento, a raiva, a barganha, a depressão e a aceitação.
São fatores de proteção para a prevenção de luto complicado: a comunicação adequada, decisões compartilhadas, estabelecimento de vínculos, vivência de grupo, formas de enfrentamento e medidas de prevenção.
De acordo com Silva (2006) a equipe de saúde sofre por desestabilização emocional, além de desenvolverem sentimentos que variam entre a culpa, depressão, tristeza, ansiedade, e até mesmo identificação exagerada com o paciente, podendo ocorrer uma confrontação com sua própria mortalidade.
2006). No aspecto da humanização, incluir os familiares nesse processo é essencial para a integralidade do cuidado e valorização da necessidade de alívio dos sofrimentos psicológicos e espirituais presentes no processo de morte e morrer.
O papel da enfermagem nos cuidados paliativos é fundamental, pois a equipe busca desenvolver uma assistência integral aos pacientes e aos familiares, com uma comunicação efetiva, medidas para alivio do sofrimento, controle dos sintomas e apoio aos familiares frente ao processo de morte (SALTZ; JUVER, 2008; SILVA; ...
No Código de Ética de Enfermagem brasileira, artigo 29, que diz respeito às relações com a pessoa, família e coletividade, é estritamente proibido promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente.
Distanásia significa morte lenta, sofrida e sem qualidade de vida. Nesta pesquisa buscou-se conhecer se os enfermeiros identificam a distanásia como parte do processo final da vida de pessoas em terminalidade, internadas em UTI adulto. O estudo é de natureza exploratória, com abordagem qualitativa.
Acredita-se que o principal objetivo da humanização em unidades de alta complexidade como as UTIs seja o de manter a dignidade do ser humano e o respeito por seus direitos, sendo importante dar voz aos profissionais para compreender como eles se percebem em meio a esta política e prática em saúde.