O organismo acumula chumbo durante toda a vida e o libera de forma extremamente lenta, devido à sua grande afinidade pelo sistema ósseo. Conseqüentemente, após uma única exposição, o nível de chumbo no sangue de uma pessoa pode retornar ao normal e, no entanto, o conteúdo corpóreo total pode ainda ser elevado.
Apesar das medidas de controle estabelecidas por lei, intoxicações agudas e crônicas por chumbo ainda acontecem no Brasil. Algumas fontes de exposição a este metal são bem conhecidas, como por exemplo, atividades industriais como mineração, além de fábricas de reciclagem de baterias.
A correção de deficiências dietéticas de ferro, cálcio, magnésio e zinco reduzirá a absorção de chumbo e, também pode melhorar a toxicidade. A vitamina C é um agente quelante natural, embora fraco.
O chumbo também pode causar toxicidade devido sua habilidade de substituir cátions como o Cálcio, Magnésio, Sódio e Ferro causando distúrbios em todo o metabolismo, causando morte celular, alterando funções biológicas e processos fisiológicos como liberação de neurotransmissores, regulação enzimática, transporte iônico ...
Como o chumbo não é absorvido pelo organismo, a exposição contínua eleva os níveis de acumulação e potencializa o risco das lesões. Os sintomas clássicos são irritabilidade, cefaléia, tremor muscular, alucinações, perda da memória e da capacidade de concentração.