O trema, sinal gráfico de dois pontos usado em cima do u para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue e gui, é pronunciada, será abolido. É simples assim: ele deixa de existir na língua portuguesa. Vale lembrar, porém, que a pronúncia continua a mesma.
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Pressione composição , ' (apóstrofo) e uma letra para colocar um acento agudo sobre essa letra, como em é. Pressione composição , ` (acento grave) e uma letra para colocar um acento grave sobre essa letra, como em è. Pressione composição , " e uma letra para colocar um trema sobre essa letra, como em ë.
Portanto, a partir de 2013, o trema estará abolido oficialmente da ortografia do português brasileiro, respeitado o uso em palavras de origem estrangeira e derivados como "Müller" e "mülleriano".
Com isso, as palavras que levam o trema ficam assim: aguentar, ambiguidade, bilíngue, cinquenta, consequência, delinquente, equino, frequência, linguiça, linguística, pinguim, sequestro, tranquilo, etc. A única exceção do uso do trema será para os nomes próprios estrangeiros e seus derivados, como Hübner, Müller, etc.
Com a reforma, o trema foi abolido na língua portuguesa, ou seja, palavras que antes causavam certa confusão na ortografia, como linguiça e pinguim, tornaram-se mais simples. As exceções são as palavras estrangeiras e suas variações, como Müller e mülleriano.
Assim, palavras como: aguentar, eloquente, tranquilo, bilíngue, linguiça, cinquenta, sequência, sequestro, eloquência devem ser escritas assim, sem o trema. ... Só há um caso em que o trema é conservado: em palavras de nomes próprios estrangeiros e derivados, como: Hübner, mülleriano, Müller, etc.
“O Novo Acordo unificará a ortografia dos países de Língua Portuguesa, e isso é muito enriquecedor para o intercâmbio entre esses países”. “O Novo Acordo possibilitará uma maior amplitude da Língua Portuguesa, ou seja, uma maior divulgação do que é produzido nos países que falam essa língua”.
O motivo principal deste acordo é promover a unificação ortográfica dos países que têm o português como língua oficial, os quais são: Brasil, Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
No último dia 1º de janeiro entrou em vigor no Brasil o novo acordo ortográfico, tendo como objetivo padronizar a ortografia e facilitar a comunicação entre os países que tenham como idioma oficial a língua portuguesa.
Assinado em 1990 com outros Estados-Membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para padronizar as regras ortográficas, o acordo foi ratificado pelo Brasil em 2008 e implementado sem obrigatoriedade em 2009.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) entrou em vigor no início de 2009 no Brasil e em 13 de maio de 2009 em Portugal.
O Brasil é o primeiro integrante da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) a adotar oficialmente a nova grafia.
A palavra ortografia é composta por dois radicais de origem grega: Orto (elemento usado como prefixo) = direito, reto, exato e grafia = ação de escrever. Sendo assim, ortografia significa ação de escrever direito.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor-Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo n.º 54, de 18 de abril de 1995.