O que se considera como sendo uma possível concepção socrática (mas isso é muito discutível nos diálogos de Platão) é a de que, para Sócrates, a virtude é um saber teórico, um conhecimento que se adquire. E, uma vez adquirido, o agente que possui esse conhecimento agirá de modo virtuoso.
De acordo com Platão (A República 458a-460e), no Estado Ideal, compreende-se que o controle seletivo para constituir a elite aristocrática – governantes ou guardiães do Estado – deve se realizar pelo conúbio dos melhores homens com as melhores mulheres.
Sendo assim, Platão apresenta o filósofo como o governante ideal para o Estado, pois a Paidéia, ou seja, a educação é uma das características mais significativas para o filósofo assumir tal posto. No seu modo de ver, o filósofo deve tornar um governante e o governante tornar um filósofo.
Kallipólis
A Sociedade Ideal e a República de Platão Aplicando sua filosofia, Platão imaginou na "República", uma sociedade ideal dividida em três classes, levando em conta a capacidade intelectual de cada indivíduo.
A Cidade Ideal de Platão No livro A República, Platão formula uma cidade ideal, onde para ele haveria a tão sonhada justiça. Essa cidade era fundamentada na divisão do trabalho. ... Como no corpo humano, a cabeça é que governa, na cidade ideal, caberia àqueles dotados da razão, os filósofos, o dever de governar a cidade.
Platão acreditava que somente aqueles que detinham o conhecimento seriam capazes de governar, sendo assim ele determinou que uma cidade justa era divida em três categorias: Artesãos : aqueles que cuidariam dos serviços gerais da cidade, mantendo-a limpa e em ordem.
Uma cidade perfeita na visão de Platão seria: Totalmente justa; Fundamentada na divisão correta do trabalho; ... Para que a cidade fosse bem organizada se tinha a divisão de classes onde as características ou aptidões das pessoas é que iriam distinguir isto (as classes seriam artesãos, guerreiros e filósofos).