O filósofo deve romper a barreira da ignorância e começar a enxergar além dos preconceitos, assim poderão enxergar a verdadeira realidade, iluminados pelo sol, a luz da verdade, não mais enganados pela mera ilusão das sombras.
A caverna iluminada pelo Sol, cuja luz se projeta dentro dela, corresponde ao mundo inteligível, o do conhecimento do verdadeiro ser. ... Manifesta a forma como Platão pensa a política, na medida em que, ao voltar à caverna, aquele que contemplou o bem quer libertar da contemplação das sombras os antigos companheiros.
A metáfora é sobre a natureza da realidade última e sobre como o conhecimento é adquirido. Sócrates é o narrador de A República, mas é geralmente aceito que os pensamentos expressados são os de Platão. O olho, diz Platão, é pouco usual entre os sentidos, visto que necessita de um meio, a luz, para conseguir funcionar.
Mundo exterior no Mito da Caverna quer dizer o mundo das verdades, do conhecimento. ... Contudo, ao sair da caverna e adquirir conhecimento, é possível então, entender a verdade sobre as coisas. Sendo assim, o mundo exterior significa outras formas de conhecimento que não só o empírico.
Mundo exterior: é o mundo superior onde é possível obter o conhecimento verdadeiro, tirando a humanidade da ignorância. Luz: é a racionalidade e a própria verdade que, por mais que possa ser difícil de enxergar em um primeiro momento, é com ela que será possível obter um saber real sobre o mundo.