Sabe-se que a história da escrita começou na antiga civilização mesopotâmica (atual Iraque) por meio dos povos sumérios. Essas pessoas desenvolveram a escrita cuneiforme por volta de 4.
A organização política da Mesopotâmia tinha um soberano divinizado, assessorado por burocratas- sacerdotes, que administravam a distribuição de terras, o sistema de irrigação e as obras hidráulicas.
O país era constituído por 12 cidades, cercadas de povoados e aldeias. No alto da estrutura política estava o rei, monarca absoluto que exercia o poder legislativo, judicial e executivo. Abaixo dele havia um grupo de governadores e administradores selecionados.
A sociedade escravocrata era comandada por um líder sendo os cargos hereditários. Aos poucos, Hamurabi conseguiu unificar toda a região conquistada estabelecendo o que ficou conhecido como "Código de Hamurabi" um conjunto de leis de cunho social e econômico que incluía a punição dos cidadãos.
Os babilônios (1900 a. Hamurabi impôs a todos os povos dominados uma mesma administração. Ficou famosa a sua legislação, baseada no princípio de talião (olho por olho, dente por dente, braço por braço, etc.) O Código de Hamurabi, como ficou conhecido, é um dos mais antigos conjuntos de leis escritas da história.
A política dos babilônios era estratificada, baseada na estruturas tribais. O rei empunhava-se das acumulações de todo o poder. Ligado ao Estado, surgiu um grupo social formado por nobres, funcionários e sacerdotes que usufruiriam dos impostos arrecadados.
As planícies aluviais da Mesopotâmia (região que compreendia a Babilônia) eram perfeitas para elevada produção de alimentos. A economia era baseada na agricultura, principalmente no cultivo da cevada. A produção de lã era extensa, e convertida em peças de tecido. ...
No que tange a organização social, os caldeus eram uma monarquia teocrática e despótica. Ou seja, cultuavam uma religião e o reinado passaria pelos familiares do rei Nabucodonosor. ... O povo caldeu se caracterizava muito por sua força bélica e pelo incentivo à escravização dos povos inimigos.
A sociedade da Babilónia parece ter sido constituída por três classes de indivíduos: as pessoas livres da classe alta (awilu), os escravos recrutados entre os prisioneiros de guerra (wardu) e os indivíduos livres de estatuto inferior (mushkenu).
Originários dos povos amoritas que habitavam a região sul do deserto árabe, os babilônios foram uma das civilizações que ocuparam a região mesopotâmica. Promovendo a dominação dos acadianos, os amoritas realizaram um processo de expansão territorial que alcançou várias cidades da Mesopotâmia.
A religião babilônica foi naquela época e mais tarde, praticamente, um politeísmo, caracterizado pelo culto de demônios e deus-animais. Reconhece-se sem a menor dúvida o politeísmo animista no culto popular dos três grandes deuses do período áureo da Babilônia.
Pouco se sabe da religião dos amoritas, mas é possível supor que eles tenham adotado muito da religião suméria, povo com o qual conviveram durante muito tempo. Seu deus principal, criador dos homens era Marduk e os cultos eram dirigidos por sacerdotes.
Religião. Como todos os povos mesopotâmicos a religião dos caldeus era politeísta, com o culto a diversos deuses os quais estavam relacionados com a natureza e os animais. Na porta da cidade da Babilônia foi feito um mosaico de Ishtar, a deusa do amor e protetora da cidade.
Os caldeus eram um povo semita cuja história leva a crer que se estabeleceu na baixa Mesopotâmia durante o primeiro milênio antes de cristo e que, posteriormente, ocupou a cidade da Babilônia, que estava sob o controle dos assírios. Esse povo foi o grande responsável pela derrota do Império Assírio.
Caldeus ainda hoje Os caldeus de Beth Nahreen que hoje é Iraque, leste da Síria e sudeste da Turquia, são descendentes dos povos nativos da Mesopotâmia, dos sumérios, acadianos, assírios, caldeus e outros. Eles usam o aramaico clássico na liturgia e falam aramaico caldeu.
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