Émile Durkheim
Émile Durkheim
Max Weber (1864-1920), Émile Durkheim (1858-1917) e Karl Marx (1818-1883) são considerados os fundadores da sociologia, e, por isso, nomeados carinhosamente de "os três porquinhos" pelos estudantes e professores da área.
Os principais pensadores da sociologia são Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Porém antes de ser nomeada como sociologia, por Augusto Comte, alguns pensadores anteriores desenvolveram estudos que influenciaram a fundação desta ciência.
Muitos especialistas em teoria sociológica dividem elas em tipologias com grandes dicotomias: positivismo e antipositivismo, coletivismo e individualismo, estática e dinâmica, determinismo e compreensão, estrutura e agência, microssociologia e macrossociologia.
Os expoentes das teorias clássicas sociológicas como Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, não conseguem desvendar todos os fenômenos sociais, apresentam limitações teóricas e metodológicas, contudo, seu poder explicativo serve como alicerce para as novas perspectivas contemporâneas avançarem no pensamento sociológico ...
O surgimento da Sociologia ocorre no século XIX, a princípio, por influência da teoria positivista de Auguste Comte, porém, muitos acontecimentos anteriores e concomitantes ao surgimento dessa nova ciência humana contribuíram para a sua formação.
Émile Durkheim
Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber se tornaram clássicos no Brasil, entre outras coisas, devido ao esforço de Florestan Fernandes na década de 1950, quando sistematizou a contribuição de cada um desses autores para uma teoria da investigação sociológica.
Considerado pai da Sociologia Crítica no Brasil, Florestan Fernandes (1920-1995) deu grande contribuição para a interpretação da realidade política e social do Brasil. Seus estudos se debruçaram sobre os antagonismos e disparidades presentes na sociedade brasileira como questões de classe e raça.
Émile Durkheim
O nome do pensador francês Auguste Comte (1798-1857) está indissociavelmente ligado ao positivismo, corrente filosófica que ele fundou com o objetivo de reorganizar o conhecimento humano e que teve grande influência no Brasil. Comte também é considerado o grande sistematizador da sociologia.
Max Weber
Apesar de Auguste Comte ter cunhado o termo Sociologia e estabelecido as necessidades de uma ciência que estudasse a sociedade, foi Durkheim quem formulou as regras do método sociológico e emancipou a Sociologia como uma ciência autônoma.
Auguste Comte
A Teoria da Estruturação, apresentada por Anthony Giddens no livro A constituição da sociedade, é uma abordagem de caráter crítico. Ela tem como meta analisar as práticas sociais ordenadas no espaço e no tempo, buscando entender como se mantêm estáveis as relações sociais e a reprodução das práticas sociais.
Modernidade reflexiva é um termo utilizado por autores como Anthony Giddens, Ulrich Beck e Scott Lash para caracterizar a sociedade pós-moderna ou contemporânea. ... A modernidade reflexiva envolveria um processo de individualização e de destradicionalização em que a tradição muda seu status e é constantemente contestada.
Os pensadores e teóricos funcionalistas entendem que cada parte pertencente a sociedade, com suas especificidades e funções, é responsável pela sociedade como um todo, bem como sua estabilidade e coesão. A visão funcionalista é portanto, sistêmica: diferentes fatores que se unem, formando um grande sistema.
A teoria sociológica formulada por Elias concebe sua tarefa como a de analisar os processos sociais baseados nas atividades dos indivíduos que, através de suas disposições básicas - ou seja, suas necessidades - são orientados uns para os outros e unidos uns aos outros das mais diferentes maneiras.
Segundo Norbert Elias, o estudo sociológico das teias de interdependência indica que as coerções ou forças sociais têm origem na própria teia de interdependência formada pelos indivíduos. ... Desse modo, a relação entre o indivíduo e as estruturas sociais deve ser analisada e concebida como um processo.
Segundo Elias, no decorrer do processo de civilidade, ocorre uma alteração no equilíbrio entre o controle externo e autocontrole, favorecendo o autocontrole. Para Elias, o processo civilizador constitui uma mudança a longo prazo na conduta e sentimentos humanos rumo a uma direção muito especifica.
Para Elias, o conceito de civilização expressa uma cadeia de lentas transformações dos padrões sociais de auto-regulação (2006: 53). ... O desenvolvimento dessas regulações comportamentais caminha, na visão de Elias, entrelaçado a um processo de pacificação social.
O habitus é uma subjetividade socializada (Bourdieu, 1992, p. 101). Dessa forma, deve ser visto como um conjunto de esquemas de percepção, apropriação e ação que é experimentado e posto em prática, tendo em vista que as conjunturas de um campo o estimulam.
O processo civilizador é a operação de transmissão de uma cultura que faz com que as regras e normas sociais, num determinado momento de origem externa, se inscrevam no indivíduo e passem a operar sob a forma de autocontrole.
Cobrindo a história europeia de cerca do ano 800 a 1900, é a primeira análise formal e teoria da civilização. O Processo Civilizador é hoje considerado como um trabalho fundamental da Sociologia.
Nesta análise das relações de poder em uma pequena comunidade, Elias utiliza o conceito de habitus para fugir da dicotomização entre indivíduo e so- ciedade, procedimento bem-sucedido quando demonstra que as emoções individuais, e a própria cultura emotiva, derivam de processos coletivos de incorporação de formas de ...
Elias procurou mostrar que a própria estrutura da personalidade humana transforma-se ao longo da história, provocada por determinadas condições sociais.