Para Schopenhauer, somente o sofrimento é positivo, pois se faz sentir com facilidade, enquanto que aquilo ao qual chamamos felicidade é negativo, pois é a mera interrupção momentânea da dor ou tédio, sendo estes últimos a condição inerente à existência. ...
Para o filósofo alemão, ela paira acima de todas as artes. Isto porque trata-se da manifestação máxima da Vontade no campo artístico. A música não lida com imagens, portanto não exprime ideias, ela é o próprio movimento da Vontade. Estamos próximo da coisa em si, a música é a cópia da Vontade mesma!
Sua teoria filosófica abordou diversos temas relacionados com a existência humana, o sofrimento e do tédio. Dessa forma, segundo o filósofo, a vida oscilaria do sofrimento ao tédio e a felicidade seria algo momentâneo. Seus estudos estiveram apoiados em diversos assuntos, como a metafísica, a ética, a moral.
Em Schopenhauer, apenas Vontade: cega, insaciável, inquieta. ... Nietzsche se apropria deste conceito tornando-o múltiplo: vontade de potência é a potência que quer a si mesma, é uma vontade de lutar, combater, é a definição do guerreiro e do artista (já expusemos este conceito em outro momento, clique aqui).
Embora mais tarde Nietzsche tenha se distanciado da filosofia de Schopenhauer, é incontestável a influência que O Mundo como Vontade e Representação exerceu sobre o nosso filósofo. Schopenhauer, com a idéia de uma vontade cega que rege tudo, mostrou para Nietzsche um mundo despojado de caráter divino.
Nietzsche afirmava que o cristianismo, imperioso a partir da Idade Média, impôs uma inversão de valores morais que culminaria no enfraquecimento do ser humano por ser a negação dos impulsos morais que falam mais alto em qualquer animal.
Nietzsche estabelece uma oposição entre Christenthum (Cristianismo) e Christlichkeit e Christ-sein (respectivamente Cristianicidade e ser-cristão). O Cristianismo 'oficial' consiste na redução do Ser-cristão, da espiritualidade própria à Cristianicidade, a dogmas, fundamento da crença eclesiástica.
Se Platão afirma que as ideias são necessárias para entender como é o mundo, Nietzsche, ao contrário, não se opõe ao filósofo grego apenas a respeito do conteúdo, mas também do ponto de vista metodológico.
Nietzsche vai negar a moral platônico-cristã, por afirmar que nesta tradição metafísica se busca o sentido da vida fora dela, uma busca por um transcendente onde na verdade só existe o "humano demasiado humano”.
Filosofia platônico-cristã refere-se a duas correntes presentes na Filosofia da Idade Média, seu principal representante fora Santo Agostinho, as duas correntes são: por um lado, à apropriação da filosofia platônica pelos primeiros padres da Igreja Cristã (a chamada Patrística), e por outro, a um desenvolvimento " ...